Ontem, o América comunicou a criação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), com o objetivo de profissionalizar a gestão do clube. No entanto, é importante ressaltar a necessidade de se ter cautela sobre o anúncio da SAF e esperar a divulgação dos termos da parceria e a análise detalhada pelo Conselho Deliberativo do clube.

A criação de uma SAF é uma decisão importante e que precisa ser tomada com base em uma análise criteriosa e com a devida transparência, para que os conselheiros do clube possam ter noção da proposta da SAF, principalmente dos prós e contras.

Para que a SAF seja uma opção viável, é necessário que haja um estudo prévio (isso foi feito, segundo consta na informação divulgada pela diretoria) sobre a situação financeira e estrutural do clube, além de um plano de negócios consistente, que leve em consideração a gestão de recursos, a atração de investidores, a capacidade de investimento em infraestrutura, a formação de jogadores, entre outros aspectos.

Por isso, é fundamental que o Conselho Deliberativo do América de Natal avalie cuidadosamente a proposta da SAF, analisando todos os aspectos envolvidos e, se possível, ouvindo as opiniões de especialistas, para que a decisão final seja tomada com responsabilidade e de forma consciente. É preciso ter uma visão clara dos benefícios e possíveis riscos envolvidos nessa iniciativa. 

Ninguém pode ser contra simplesmente por não fazer parte da atual diretoria executiva (isso no América é muito comum). A questão merece uma análise profissional, desprovida de picuinhas e das tão conhecidas vaidades que costumam circular pelos lados da Sede Social da Rodrigues Alves. 

Espero que, se aprovada, a SAF possa garantir a sustentabilidade e o crescimento do América a longo prazo, levando em consideração os interesses dos torcedores, dos investidores e do clube como um todo.