1) Qual a sua opinião sobre a implantação de uma SAF no América de Natal?

Rodrigo Cunha Lima: Se tudo estiver em ordem será extremamente positivo para o América. Haverá alguma dificuldade de adaptação e de compreensão do modelo no início, mas acredito que o América terá um crescimento sustentável ao longo dos anos. O importante é que estamos largando na frente desse processo de reestruturação do futebol brasileiro, mas com alguns exemplos já existentes.

2) Quais as principais vantagens e desvantagens que você enxerga nesse modelo de gestão para o clube?

RCL: Vejo muitas vantagens. As principais são a gestão profissional e o aumento da capacidade investimento na estrutura, na base e na equipe, sem comprometimento do patrimônio do clube.

3) Você acredita que a SAF pode contribuir para uma gestão mais profissional e transparente no futebol?

RCL: Não tenho nenhuma dúvida. Obviamente isso depende também das pessoas que administram, como acontece com toda empresa. No passado o futebol se sustentava pelo amor de algumas extraordinárias figuras. Hoje o futebol exige muito mais recursos e uma dedicação integral de gente especializada. Não é à toa que muitos dos nossos Presidentes, apesar do grande amor que possuem pelo América, renunciaram.

4) Qual seria a sua principal recomendação para a diretoria do América de Natal no caso de aprovação da SAF?

RCL: É preciso entender melhor a respeito da solidez e da confiabilidade da empresa, da sua experiência com o futebol e do modelo de gestão.

5) Pela sua experiência, o Conselho Deliberativo aprovará a SAF?

RCL: Penso que sim, mas gostaria que o tempo de apreciação fosse um pouco maior.

* torcedor do América, professor de Processo Civil da Universidade Meckenzie e da FMU, Coordenador de Pós-Graduação da Faculdade CERS, advogado e parecerista.