Paulo Maia torcedor do América-RN e leva clima de jogo para o estádio. Em tempos de coronavírus, DJs e operadores de áudio são responsáveis por som ambiente
A pandemia do novo coronavírus ainda assusta e continua assombrando o mundo. Para evitar o contágio da Covid-19, que já vitimou mais de 100 mil pessoas no Brasil, o futebol precisou voltar diferente: sem torcida na arquibancada, sem aglomerações. Neste cenário, os gritos e a vibração do torcedor passaram a ser artificiais, dependendo de profissionais de som. Seja em estádios europeus ou nas arenas espalhadas pelo Brasil, DJs têm dividido cabines com operadores de áudio para tentar levar a "voz do torcedor" para dentro de campo. Durante a partida entre América-RN e Globo FC, na reabertura do Campeonato Potiguar, realizada na Arena das Dunas, na última segunda-feira (10), o juiz Paulo Maia - torcedor rubro e DJ nas horas vagas - foi convidado pelo clube para tentar levar um pouco da emoção das arquibancadas para o campo de jogo.
- Foi sensacional. Uma experiência incrível. Fui muito bem atendido pela Arena das Dunas, como sempre. E recebi feedbacks maravilhosos de todo mundo, depois do jogo. Quem estava no gramado me disse que o som chegava muito bem, limpo - relata Paulo.
Ele conta que gravou 56 diferentes cantos da torcida do América, inclusive, o áudio com o grito de gol. Um dos sons de execução mais difícil, segundo o próprio Paulo, é a reação a lances de oportunidades perdidas. Esse momento, de acordo com ele, exige uma sincronia exata entre o gol desperdiçado e o áudio arquivado no computador.
- Tive dor nas costas e quase que tive LER (Lesão por Esforço Repetitivo), de tão tenso que fiquei (risos). É muito difícil, porque não dá pra ser exatamente na mesma hora, simultaneamente ao lance, não tem como você adivinhar o desfecho do lance. Foi tensão do início ao fim, mas muito gratificante. Agradeço à toda diretoria do América, em especial ao presidente Leonardo Bezerra, pelo convite. Se me chamarem no próximo, estarei lá - comentou.
GE RN
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