Basta olhar algumas conversas em grupos de WhatsApp e até mesmo o resultado parcial da enquete do Vermelho de Paixão para constatar que o nome do técnico Pachequinho não foi unanimidade entre os torcedores do América. Longe disso. Há quase uma divisão meio a meio, que termina colocando uma grande interrogação no futuro da equipe.
Quando um clube manda o seu técnico embora, o natural é chover nomes para ocupar a vaga. O celular do dirigente não tem um minuto de sossego. São empresários querendo emplacar algum cliente. Com o América a situação não deve ter sido diferente. Sem caixa para buscar um nome de peso, o ideal era encontrar um bom e barato. Gostem ou não, essa é a realidade atual do nosso clube.
Pachequinho tem a grife de ter treinado o Coritiba no ano passado, além de carregar no currículo um bom período como auxiliar técnico. Treinou também equipes da base do time paranaense. É do mundo da bola. Foi ídolo e artilheiro do time do Alto da Glória. Sabe o cheiro do vestiário e tudo que cerca o dia a dia de um clube de futebol. E o principal: não deve ter pedido um salário fora da realidade do América. Não tenho dúvida que a combinação grife e salário foi determinante para a vinda de Pachequinho para o América.
Como tudo tem o outro lado, o novo técnico não deixa de ser uma aposta. Não conhece muito o futebol local. Vai encarar uma competição de tiro curtíssimo. Para se ter uma ideia, no próximo domingo metade do Estadual terá sido concluída. Restarão apenas sete jogos para ele conhecer a equipe e modificar alguma coisa. Tem ainda a questão do prazo para contratar, que acaba na véspera do início da quarta rodada do Segundo Turno.
Não tenho bola de cristal para saber o futuro de Pachequinho. Espero, torço e desejo que a sua passagem por aqui seja vitoriosa. A tolerância anda próxima de zero. A torcida anda impaciente (com razão). Se o primeiro turno ficou distante, o segundo virou obrigação. E não adianta apenas ter bom aproveitamento (Leandro Campos caiu com 83,3% no Estadual). O título é o que importa.
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