Ontem, o América deu um passo gigantesco para disputar a Série D de 2017 ao perder dentro de casa para o Confiança. O time voltou a decepcionar aos pouco mais de dois mil torcedores que foram para a Arena das Dunas. É vexame em cima de vexame e a situação fica cada dia mais desesperadora. A torcida nunca sofreu com tantos resultados adversos. O time não demonstra qualquer capacidade de reação e se afunda em direção ao famigerado Z2. Aquela vitória em João Pessoa sobre o Botafogo/PB pelo jeito foi enganosa. Voltamos para Natal e perdemos duas partidas seguidas. Agora tudo caminha para um jogo dramático em Belém contra o Remo. Esse sofrimento poderá ser evitado caso o Salgueiro perca hoje para o River/PI. Se isso acontecer (o que não é muito provável), o América se mantém na Série C e deixa a segunda vaga do rebaixamento para ser decidida na última rodada entre Confiança e Salgueiro. 

Voltando a falar da partida de ontem, o torcedor viu um festival de bizarrices comandadas pelo técnico Francisco Diá (que não estava no banco por suspensão). A primeira delas foi optar pelo fraquíssimo Alex Henrique no time titular. Esse jogador disputou sete jogos pelo América e nunca mostrou futebol. Acabou sendo substituído aos 28 minutos do primeiro tempo e queimando a primeira substituição. Richardson (por que não Pablo Oliveira?) entrou para recompor o meio de campo, mas como no intervalo Baia saiu para entrada de Luiz Eduardo, ele acabou sendo deslocado para a ala direita. Lúcio, que saiu soltando os cachorros para cima do treinador depois do jogo, entrou quando faltavam apenas 15 minutos para o término da partida no lugar de Leomir. Criou até uma chance de empatar, mas não foi feliz na conclusão. 

A grande verdade é que o torcedor não aguenta mais tanta decepção e pouco acredita que o atual grupo tenha capacidade de obter uma vitória em Belém no próximo final de semana. Será uma semana longa, sofrida e angustiante.
Por fim, quero esperar o término da participação do América na competição para fazer uma avaliação geral sobre este terrível ano de 2016. Muita coisa precisa ser mudada para a próxima temporada, independentemente de rebaixamento ou permanência.