Os dirigentes da Primeira Liga, torneio que será realizado com clubes do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ganharam o aval da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e já têm data marcada para começar a competição.
"O presidente Marco Polo [Del Nero] deu o aval político e agora haverá uma reunião técnica para acertar os detalhes", disse o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.
O CEO da Primeira Liga, Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG, já negocia para fechar com a Globo a transmissão do campeonato.
Esporte Interativo, ESPN e Record também manifestaram interesse, mas a Globo, que já detém os direitos de transmissão do Brasileiro, deve ficar com a competição, segundo a Folha apurou.
Com 12 equipes, o torneio terá apenas cinco datas e começará em fevereiro do ano que vem, depois das férias dos jogadores e da pré-temporada dos clubes. A previsão dos organizadores é que ele vá até abril, sem conflito de datas com Estaduais e nem com a Copa do Brasil.
Pelo ranking da CBF, critério que definirá os participantes, Flamengo, Fluminense, Internacional, Grêmio, Atlético-PR, Coritiba, Cruzeiro, Atlético-MG, América-MG, Chapecoense, Avaí e Figueirense estarão na primeira edição.
Com exceção do Corinthians, os demais grandes clubes paulistas não foram convidados oficialmente para participar da Primeira Liga.
O convite ao time alvinegro ocorreu junto à oferta do cargo de presidente da Primeira Liga a Andres Sanchez, ex-presidente do clube, e partiu de Kalil. Como as conversas com Sanchez não tiveram desfecho positivo, os demais clubes não foram sondados.
Kalil disse que gostaria de ter os paulistas, mas que os clubes do Estado estão felizes com o Estadual e não têm interesse na Primeira Liga.
Modesto Roma, presidente do Santos, confirma. "Com todo o respeito aos organizadores da Primeira Liga, o torneio tem dois ou três clássicos. Estamos muito contentes com o Paulista, que é muito bom e ganhamos todos os anos", disse.
Da Folha de São Paulo
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