Lá vai Pimpão cortando caminhos, alargando horizontes, criando alamedas, desenhando avenidas, cruzando faixas, atravessando o trânsito, ultrapassando os zagueiros, cruzando a reta de chegada e matando o goleiro Martin Silva, do Vasco e da seleção uruguaia.
Lá vai Pimpão, puxando em sua corrida liberta, as angústias acumuladas da torcida rubra, arrastando esperanças vermelhas pelo campo da reconstrução na Série B.
Lá vai Pimpão em arrancada moleque e inalcançável, caçado e incansável, indomável artilheiro fulminando o Vasco e reacendendo a chama rubra na Arena das Dunas sem tempero popular mas pulsando pelo coração americano multiplicado em cada um dos presentes e alucinados pela vitória.
Lá vai Pimpão, o goleador que parte para a desforra e agride sem bola o zagueiro do Vasco. É Pimpão em forma de fúria, de briga e de gana, de suor, de lama e de grama. É Pimpão marcando um gol sonhado pela irmandade geral do torcedor, do potentado ao remediado, ambos socorrendo o pobre com o naco de cédula para completar o ingresso: o gol que estufa a rede, que explode o coração, que lava a alma, que consagra o ídolo.
Lá vai Pimpão, puxando em sua corrida liberta, as angústias acumuladas da torcida rubra, arrastando esperanças vermelhas pelo campo da reconstrução na Série B.
Lá vai Pimpão em arrancada moleque e inalcançável, caçado e incansável, indomável artilheiro fulminando o Vasco e reacendendo a chama rubra na Arena das Dunas sem tempero popular mas pulsando pelo coração americano multiplicado em cada um dos presentes e alucinados pela vitória.
Lá vai Pimpão, o goleador que parte para a desforra e agride sem bola o zagueiro do Vasco. É Pimpão em forma de fúria, de briga e de gana, de suor, de lama e de grama. É Pimpão marcando um gol sonhado pela irmandade geral do torcedor, do potentado ao remediado, ambos socorrendo o pobre com o naco de cédula para completar o ingresso: o gol que estufa a rede, que explode o coração, que lava a alma, que consagra o ídolo.
*Rubens Lemos Filho é colunista do Jornal de Hoje
2 comentários:
PARABÉNS AO ABECEDISTA RUBENS LEMOS FILHO. FILHO DE UM GRANDE ABECEDISTA AMIGO MEU. SUA PROSA ESTÁ À ALTURA DAS GRANDES CRÔNICAS ESPORTIVAS. VOCÊ REACENDEU A CHAMA RUBRA COM SUA IMPARCIALIDADE DE CRONISTA QUE SABE ENXERGAR BEM O ENREDO DO GRAMADO. SEU GOL DE PLACA JÁ ESTÁ CHANTADO NA ALMA DOS VERDADEIROS ESPORTISTA. GRANDE ABRAÇO. (MANUEL DE AZEVEDO - PROFESSOR, POETA E MÚSICO - TORCEDOR E AUTOR DE DEZENAS DE CORDÉIS, ENTRE ELES, "AMÉRICA - HISTÓRIA, GLORIA E TRAJÉTORIA" A SER LANÇADO ANO DO CENTENÁRIO. AGUARDEM!!!
Só não gostei da parte do "sem tempero popular"que nada, a nossa massa tem tempero demais, aliás o melhor tempero do Estado.
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