Por causa de R$ 648 mil, o gol de Esquerdinha, do Goiás, não foi validado na partida contra o Santos na noite do último domingo (28).
A CBF decidiu não utilizar em seus campeonatos o sistema de câmeras que detecta quando a bola ultrapassa a linha do gol e que foi usado pela primeira vez em uma Copa do Mundo no torneio disputado no Brasil este ano.
O pacote, que inclui 14 câmeras, um software que faz a leitura da jogada e relógio para o árbitro, que avisa se a bola ultrapassou a linha, está sem uso nos 12 estádios em que já há instalação efetuada e que seria necessário gastar R$ 10 mil por jogo para colocá-lo em funcionamento.
A Fifa deixou esses kits nas arenas que receberam jogos do Mundial após o término do campeonato, em julho.
A CBF avalia que seria injusto alguns locais terem a tecnologia e outros não, e entende ser caro fazer a instalação em vários estádios.
O Pacaembu, que recebeu a partida em que o Santos bateu o Goiás por 2 a 0 no fim de semana, por exemplo, não tem o equipamento. Portanto, a CBF precisaria investir R$ 638 mil para compra e instalação dos equipamentos e mais os R$ 10 mil para poder utilizá-lo em cada partida que o estádio receber.
No lance do Pacaembu, Esquerdinha chutou de fora da área, a bola bateu no travessão e ultrapassou a linha do gol. Nem o árbitro nem seus dois assistentes (o da lateral e o que fica atrás da trave) perceberam e o gol não foi dado. No rebote, David ainda chegou a marcar, mas estava impedido.
"Tem que ter uniformidade. Não adianta ter na arena do Corinthians, usando São Paulo como exemplo, e não ter no Pacaembu ou na Vila Belmiro. O custo é elevadíssimo [para instalar em todos os estádios]", disse Sérgio Corrêa da Silva, chefe da comissão de arbitragem da CBF.
Ele fez questão de ressaltar que essa não foi uma decisão de seu departamento, mas administrativa da entidade.
A Folha apurou que a CBF avaliou que teria de pôr o sistema, ao menos, em todos os estádios que recebem jogos das Série A e B. À exceção das 12 arenas que receberam partidas da Copa, seriam no mínimo mais 30 estádios, muitos deles sem condições de receber as câmeras --já que são instaladas na cobertura.
VALORES
Após a Copa, a Fifa informou que deixaria a tecnologia nos estádios que receberam jogos da Copa e que, durante um ano, pagaria a despesa para que fosse utilizada --os R$ 10 mil por jogo.
Na Arena da Amazônia, em Manaus, por exemplo, a tecnologia poderia ter sido usada em jogo da Série B entre Vasco e Oeste-SP, no dia 16 de setembro. O time paulista fez um gol em que a bola tocou em cima da linha, mas o árbitro viu ela entrar e deu o gol. O Vasco conseguiu empatar e o jogo acabou 1 a 1.
A CBF decidiu não utilizar em seus campeonatos o sistema de câmeras que detecta quando a bola ultrapassa a linha do gol e que foi usado pela primeira vez em uma Copa do Mundo no torneio disputado no Brasil este ano.
O pacote, que inclui 14 câmeras, um software que faz a leitura da jogada e relógio para o árbitro, que avisa se a bola ultrapassou a linha, está sem uso nos 12 estádios em que já há instalação efetuada e que seria necessário gastar R$ 10 mil por jogo para colocá-lo em funcionamento.
A Fifa deixou esses kits nas arenas que receberam jogos do Mundial após o término do campeonato, em julho.
A CBF avalia que seria injusto alguns locais terem a tecnologia e outros não, e entende ser caro fazer a instalação em vários estádios.
O Pacaembu, que recebeu a partida em que o Santos bateu o Goiás por 2 a 0 no fim de semana, por exemplo, não tem o equipamento. Portanto, a CBF precisaria investir R$ 638 mil para compra e instalação dos equipamentos e mais os R$ 10 mil para poder utilizá-lo em cada partida que o estádio receber.
No lance do Pacaembu, Esquerdinha chutou de fora da área, a bola bateu no travessão e ultrapassou a linha do gol. Nem o árbitro nem seus dois assistentes (o da lateral e o que fica atrás da trave) perceberam e o gol não foi dado. No rebote, David ainda chegou a marcar, mas estava impedido.
"Tem que ter uniformidade. Não adianta ter na arena do Corinthians, usando São Paulo como exemplo, e não ter no Pacaembu ou na Vila Belmiro. O custo é elevadíssimo [para instalar em todos os estádios]", disse Sérgio Corrêa da Silva, chefe da comissão de arbitragem da CBF.
Ele fez questão de ressaltar que essa não foi uma decisão de seu departamento, mas administrativa da entidade.
A Folha apurou que a CBF avaliou que teria de pôr o sistema, ao menos, em todos os estádios que recebem jogos das Série A e B. À exceção das 12 arenas que receberam partidas da Copa, seriam no mínimo mais 30 estádios, muitos deles sem condições de receber as câmeras --já que são instaladas na cobertura.
VALORES
Após a Copa, a Fifa informou que deixaria a tecnologia nos estádios que receberam jogos da Copa e que, durante um ano, pagaria a despesa para que fosse utilizada --os R$ 10 mil por jogo.
Na Arena da Amazônia, em Manaus, por exemplo, a tecnologia poderia ter sido usada em jogo da Série B entre Vasco e Oeste-SP, no dia 16 de setembro. O time paulista fez um gol em que a bola tocou em cima da linha, mas o árbitro viu ela entrar e deu o gol. O Vasco conseguiu empatar e o jogo acabou 1 a 1.
Da Folha de São Paulo
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