Desde que voltou a ter a chancela da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Copa do Nordeste vem em processo de evolução. Tanto que, em termos financeiros, a previsão é de um aumento de 15% no valor das cotas dos clubes que alcançarem as quartas de final da competição. No entanto, um problema parece sem solução a curto prazo. A classificação automática do campeão para a próxima edição do torneio. Em visita ao Superesportes, o presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela reconheceu não haver previsão para uma classificação automática do último vencedor. E responsabilizou as federações por isso.
A princípio, duas alternativas foram analisadas. Na primeira, o estado do clube campeão ganharia uma vaga extra na edição seguinte do Nordestão. Em outra hipótese, o estado da agremiação detentora do título classificaria um clube a menos pelo Estadual, já que essa vaga seria preenchida pelo campeão regional. Ambas as ideias foram vetadas pelas federações.
“As federações nunca irão aceitar aumentar o número de vagas por estado, com Pernambuco e Bahia tendo a possibilidade de entrarem na competição com quatro clubes. Por isso, posso assegurar que o número de vagas por estado nunca irá aumentar. Já a outra hipótese também é difícil de ser aprovada já que as federações entendem que isso enfraqueceria os estaduais. A Paraíba, por exemplo, classificaria apenas um clube pelo Estadual. Eu particularmente defendo a presença do atual campeão, acho injusto que ele fique de fora. Mas para isso, as federações precisam ceder”, explicou Portela.
Ao mesmo tempo, o dirigente garantiu que o número de participantes da Copa do Nordeste não mais aumentar, sendo fixado em 20 clubes a partir desta edição. Da mesma maneira, a atual fórmula de disputa também seguirá inalterada para os próximos anos, com os clubes divididos em cinco grupos na primeira fase e oito equipes se classificando para as quartas de final, no sistema de mata-mata até a decisão.
“Para conseguirmos 20 clubes este ano já foi complicado devido ao calendário da CBF. Para mantermos as nossas 12 datas foi uma luta. É impossível mudar o número de datas a curto e médio prazo”, pontuou.
Vale lembrar que, por contrato, a competição está assegurada até 2022.
A princípio, duas alternativas foram analisadas. Na primeira, o estado do clube campeão ganharia uma vaga extra na edição seguinte do Nordestão. Em outra hipótese, o estado da agremiação detentora do título classificaria um clube a menos pelo Estadual, já que essa vaga seria preenchida pelo campeão regional. Ambas as ideias foram vetadas pelas federações.
“As federações nunca irão aceitar aumentar o número de vagas por estado, com Pernambuco e Bahia tendo a possibilidade de entrarem na competição com quatro clubes. Por isso, posso assegurar que o número de vagas por estado nunca irá aumentar. Já a outra hipótese também é difícil de ser aprovada já que as federações entendem que isso enfraqueceria os estaduais. A Paraíba, por exemplo, classificaria apenas um clube pelo Estadual. Eu particularmente defendo a presença do atual campeão, acho injusto que ele fique de fora. Mas para isso, as federações precisam ceder”, explicou Portela.
Ao mesmo tempo, o dirigente garantiu que o número de participantes da Copa do Nordeste não mais aumentar, sendo fixado em 20 clubes a partir desta edição. Da mesma maneira, a atual fórmula de disputa também seguirá inalterada para os próximos anos, com os clubes divididos em cinco grupos na primeira fase e oito equipes se classificando para as quartas de final, no sistema de mata-mata até a decisão.
“Para conseguirmos 20 clubes este ano já foi complicado devido ao calendário da CBF. Para mantermos as nossas 12 datas foi uma luta. É impossível mudar o número de datas a curto e médio prazo”, pontuou.
Vale lembrar que, por contrato, a competição está assegurada até 2022.
Do Superesportes
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