O Nordestão, que começará amanhã, é a evolução do futebol. Nenhum campeonato faz tão bem para a sua região como o Nordestão. A média de público foi de 10.067 pagantes no ano passado - superior à de todos estaduais -, contra 14.951 de média do Brasileiro.
Já não há marketing ou propaganda que convença o torcedor, com o controle da TV fechada nas mãos, que é legal assistir aos babas pelos malacabados campos do país. Relações públicas e publicitários sabem, há décadas, que a melhor divulgação é a do boca a boca. É original, é verdadeira, é impactante.
O Nordestão, único campeonato profissional do país organizado por uma liga de clubes, é também especial. Mostra por qual caminho a organização do futebol brasileiro precisa seguir. E o erro que foi a implosão do Clube dos 13, administrado por anos como um cartório, desserviço semelhante ao das federações.
É da Liga do Nordeste, presidida por Alexi Portela Júnior, ex-Vitória, a tarefa de gerir a partecomercial do torneio, cuidando dos contratos de patrocínio, das vendas de direitos de televisão e do repasse aos clubes participantes, estimulando o equilíbrio. Cabe à CBF o lado técnico, de tabelas e regulamentos, após acordo com a Liga, que, no futuro, outra vez consolidada, deverá buscar recuperar sua total autonomia.
De 1997 a 2002, quando foi disputado sem boicote, o Nordestão dava respaldo técnico e parâmetro para o restante da temporada. Naqueles seis anos, pelo menos um clube da região chegou aos mata-matas ou acabou o Brasileiro no Top 10. Ano passado, curiosamente quando o Nordestão voltou, o Vitória fez a melhor campanha nordestina nos pontos corridos, com o 5º lugar.
Neste ano de Copa, quando o calendário encurta, o Nordestão dobrou de tamanho: de 42 para 80 dias de duração, com final dia 9 de abril, paralelo aos estaduais. Será ótimo ver as duas finais no mesmo período. A repercussão vai mostrar como nós adoramos o Nordestão.
Já não há marketing ou propaganda que convença o torcedor, com o controle da TV fechada nas mãos, que é legal assistir aos babas pelos malacabados campos do país. Relações públicas e publicitários sabem, há décadas, que a melhor divulgação é a do boca a boca. É original, é verdadeira, é impactante.
O Nordestão, único campeonato profissional do país organizado por uma liga de clubes, é também especial. Mostra por qual caminho a organização do futebol brasileiro precisa seguir. E o erro que foi a implosão do Clube dos 13, administrado por anos como um cartório, desserviço semelhante ao das federações.
É da Liga do Nordeste, presidida por Alexi Portela Júnior, ex-Vitória, a tarefa de gerir a partecomercial do torneio, cuidando dos contratos de patrocínio, das vendas de direitos de televisão e do repasse aos clubes participantes, estimulando o equilíbrio. Cabe à CBF o lado técnico, de tabelas e regulamentos, após acordo com a Liga, que, no futuro, outra vez consolidada, deverá buscar recuperar sua total autonomia.
De 1997 a 2002, quando foi disputado sem boicote, o Nordestão dava respaldo técnico e parâmetro para o restante da temporada. Naqueles seis anos, pelo menos um clube da região chegou aos mata-matas ou acabou o Brasileiro no Top 10. Ano passado, curiosamente quando o Nordestão voltou, o Vitória fez a melhor campanha nordestina nos pontos corridos, com o 5º lugar.
Neste ano de Copa, quando o calendário encurta, o Nordestão dobrou de tamanho: de 42 para 80 dias de duração, com final dia 9 de abril, paralelo aos estaduais. Será ótimo ver as duas finais no mesmo período. A repercussão vai mostrar como nós adoramos o Nordestão.
Texto de Marcelo Santana - Correio da Bahia (edição de 16.01.14)
1 comentários:
andré vermelho
é isso ai meu caro Sergio, vamos nos dar valor e mostrar que o nordeste tem muito valor, brincadeiras a parte , digo que todos os nordestinos devem assistir esse campeonato, mesmo que seu time não esteja participando, pois com a audiência em alta o nordeste ficará mais forte ainda, sou nordestino e tenho orgulho disso,pois o nordeste luta contra tudo e contra todos,por nós só DEUS.
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