Só o Estado de São Paulo terá mais times que Santa Catarina no
Campeonato Brasileiro de 2014. Na elite do futebol, o Criciúma, que se
manteve na primeira divisão, terá companhia de Chapecoense e
Figueirense, que conquistaram o acesso.
E a diferença entre o número de representantes de São Paulo e Santa
Catarina não será grande. Só um time. Os paulistas garantidos na Série A
são Palmeiras, Corinthians, Santos e São Paulo.
Santa Catarina empatará com o Rio de Janeiro, de Flamengo, Botafogo e
Fluminense. Isso se o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva)
confirmar amanhã a queda da Portuguesa e a permanência do Flu na Série
A.
A ascensão do futebol do Estado não é vista como sorte pelos dirigentes
das equipes de Santa Catarina. Em comum nos discursos dos cartolas de
Chapecoense, Figueirense e Criciúma está a importância de não fazer
loucuras na hora de contratar.
E essa tática deve ser repetida, mesmo prevendo que times de outros Estados investirão mais forte.
O presidente da Chapecoense, Sandro Pallaoro, descartou pagar caro para contratar medalhões na luta para permanecer na Séria A.
"Temos os pés no chão aqui. Não contratamos técnicos e nem jogadores com salários astronômicos", disse.
Apenas uma vez Santa Catarina contou com mais times na elite do que terá
agora. Em 1979, cinco equipes do Estado participaram do torneio. Só que
naquele ano, o Nacional foi inchado, com 94 times.
Na opinião do superintendente de futebol do Figueirense, Rodrigo
Pastana, os times do Estado estão se preparando melhor fora de campo,
evitando que a emoção altere o planejamento.
"É importante estabelecer um plano e segui-lo de maneira profissional independentemente do resultado do jogo no fim de semana."
Para o gerente de futebol do Criciúma, Guto Silva, os clubes estão
pesquisando mais na hora de contratar e também trabalhando bem as
categorias de base.
"A tendência é que os times catarinenses fiquem ainda mais fortes", comentou.
Da Folha de São Paulo
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