Dirigentes de clubes de futebol e
representantes de federações esportivas participarão, nesta terça-feira
(15), de audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto para
discutir a viabilidade de financiamento público às séries B, C e D do
Campeonato Brasileiro de Futebol, organizado pela Confederação
Brasileira de Futebol (CBF).
Um dos deputados que pediu a audiência, Deley (PTB-RJ) afirma que “o elevado montante das dívidas tributárias federais de grandes e tradicionais clubes de futebol brasileiros tem-se mostrado, nos últimos anos, como grave problema capaz de prejudicar o desenvolvimento da estrutura de futebol profissional que temos hoje”.
Propostas
Encontra-se em discussão no Senado um projeto de lei (PLS 301/13) que autoriza a Caixa Econômica Federal a destinar um percentual da arrecadação das loterias para os clubes de futebol das 2ª, 3ª e 4ª divisões dos campeonatos brasileiros.
Segundo o autor do projeto, senador Aníbal Diniz (PT-AC), “os clubes de futebol brasileiro enfrentam seus piores dias no que se refere à situação econômico-financeira. A crise não atinge apenas os grandes times, geralmente disputando a Série A, mas todos eles”.
Na Câmara, o deputado Vicente Cândido (PT-SP) apresentou um anteprojeto de lei de repactuação das dívidas dos clubes. Batizado de Programa de Fortalecimento dos Esportes Olímpicos (Proforte), a proposta prevê que os clubes paguem apenas 10% de suas dívidas fiscais. Os 90% restantes seriam compensados com investimentos nas divisões de base do esporte.
Estima-se que a dívida dos clubes de futebol apenas com o INSS, Fundo de Garantia e Imposto de Renda some hoje R$ 4 bilhões.
Foram convidados para a audiência:
- a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Adriana Queiroz de Carvalho;
- o presidente do Fluminense, Peter Siemsen;
- o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção Souza Junior;
- o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello;
- o presidente do Vasco, Roberto Dinamite;
- o presidente da Federação Brasiliense de Futebol, Josafá Dantas;
- o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes da Costa Filho;
- o presidente do Avaí, João Nilson Zunino;
- o presidente do Sampaio Correa, Sérgio Barbosa Frota;
- o presidente do Sergipe, Lailson Melo;
- o consultor da Organização das Nações Unidas (ONU) na Copa e coordenador de projetos da Fundação Getulio Vargas, Pedro Trengrouse;
- o presidente do Coritiba, representando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Vilson Ribeiro de Andrade;
- um representante do Ministério do Esporte; e
- um representante da Caixa Econômica Federal.
A audiência será realizada às 14h30, no Plenário 4.
Da Câmara dos Deputados
Do blog: o conselheiro Eliel Tavares estará presente nesta audiência pública.
Um dos deputados que pediu a audiência, Deley (PTB-RJ) afirma que “o elevado montante das dívidas tributárias federais de grandes e tradicionais clubes de futebol brasileiros tem-se mostrado, nos últimos anos, como grave problema capaz de prejudicar o desenvolvimento da estrutura de futebol profissional que temos hoje”.
Propostas
Encontra-se em discussão no Senado um projeto de lei (PLS 301/13) que autoriza a Caixa Econômica Federal a destinar um percentual da arrecadação das loterias para os clubes de futebol das 2ª, 3ª e 4ª divisões dos campeonatos brasileiros.
Segundo o autor do projeto, senador Aníbal Diniz (PT-AC), “os clubes de futebol brasileiro enfrentam seus piores dias no que se refere à situação econômico-financeira. A crise não atinge apenas os grandes times, geralmente disputando a Série A, mas todos eles”.
Na Câmara, o deputado Vicente Cândido (PT-SP) apresentou um anteprojeto de lei de repactuação das dívidas dos clubes. Batizado de Programa de Fortalecimento dos Esportes Olímpicos (Proforte), a proposta prevê que os clubes paguem apenas 10% de suas dívidas fiscais. Os 90% restantes seriam compensados com investimentos nas divisões de base do esporte.
Estima-se que a dívida dos clubes de futebol apenas com o INSS, Fundo de Garantia e Imposto de Renda some hoje R$ 4 bilhões.
Foram convidados para a audiência:
- a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Adriana Queiroz de Carvalho;
- o presidente do Fluminense, Peter Siemsen;
- o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção Souza Junior;
- o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello;
- o presidente do Vasco, Roberto Dinamite;
- o presidente da Federação Brasiliense de Futebol, Josafá Dantas;
- o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes da Costa Filho;
- o presidente do Avaí, João Nilson Zunino;
- o presidente do Sampaio Correa, Sérgio Barbosa Frota;
- o presidente do Sergipe, Lailson Melo;
- o consultor da Organização das Nações Unidas (ONU) na Copa e coordenador de projetos da Fundação Getulio Vargas, Pedro Trengrouse;
- o presidente do Coritiba, representando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Vilson Ribeiro de Andrade;
- um representante do Ministério do Esporte; e
- um representante da Caixa Econômica Federal.
A audiência será realizada às 14h30, no Plenário 4.
Da Câmara dos Deputados
Do blog: o conselheiro Eliel Tavares estará presente nesta audiência pública.
1 comentários:
Sou contrário a dinheiro público financiando times de futebol. Temos outras prioridades, além do mais, não existe controle do poder público sobre os times de futebol. O futebol quando bem gerido, pode ser lucrativo, aliás, sempre é para alguns, não é a toa que existem uma briga enorme para escolher diretorias, exemplo, o Flamengo. O grande problema dos clubes é a falta de uma gestão profissionalizada, a entrega do controle dos jogos à rede Globo, isto pode trazer um dinheiro mais fácil, mas serviu para afastar o torcedor dos estádios, pois os clubes se submetem a todas as normas absurdas determinadas pela rede Globo. Um outro fator importante, são os preços dos ingressos, futebol que era uma paixão nacional, virou um privilégio para poucos, muito pouca gente tem 40 reais para um ingresso, fora lanches e passagens, e, isso multiplica-se por quatro, aliado a isso, a desvalorização das bases e a participação de empresários ditando qual jogador deve ser contratado e até qual deve ser escalado e finalmente, some-se a isso a baixa qualidade dos jogadores e os salários exorbitantes pagos. Qualquer perna de pau ganha 10, 20 mil reais, este ano no América passaram vários desses, isso é dinheiro jogado fora, e esse oba, oba, deve ser pago com o dinheiro público? não concordo, é um absurdo.
walsil
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