A Fifa aplicou uma multa na CBF pela lentidão do tribunal esportivo do
Rio em julgar casos de doping envolvendo jogadores no Estadual.
Até agora, os atletas flagrados com substâncias proibidas durante a
disputa do campeonato do Rio não foram avaliados pela principal
instância da Justiça Desportiva. A Constituição prevê prazo máximo de 60
dias para os processos nestes casos.
O caso mais grave é o de Michael, do Fluminense. O laboratório Ladetec
achou cocaína na urina dele em maio. Após três meses, o jogador, réu
confesso, nem foi julgado pelo TJD, primeira instância do "tapetão" do
Rio.
Também flagrados com substâncias proibidas no Estadual, os meias Deco,
do Fluminense, e Carlos Alberto, do Vasco, não tiveram os processos
enviados ao STJD, o principal órgão da Justiça Desportiva nacional,
conforme manda o código que regula as punições de doping no país.
Em maio, Carlos Alberto foi absolvido pelos dois tribunais do TJD depois
de as substâncias hidroclorotiazida e carboxi-tamoxifeno terem sido
encontradas no seu corpo.
As duas são utilizadas em remédios emagrecedores e podem mascarar outros tipos de doping esportivo.
Na sessão, Carlos Alberto foi defendido pela advogada Luciana Lopes,
filha do presidente da Federação de Futebol do Rio, Rubens Lopes.
Deco, por sua vez, foi suspenso por 30 dias em junho, após ter sido
flagrado com as mesmas substâncias. O caso teria que ser apreciado
novamente no tribunal do Rio antes de ir à segunda instância.
Na sexta-feira, o STJD aprovou, por unanimidade, a requisição dos três
processos para que eles sejam julgados pela corte ainda neste mês.
Relator da decisão no órgão, o auditor Paulo César Salomão Filho disse,
em seu parecer, que "a morosidade injustificada do TJD em processar e
julgar processos que já se arrastam por longos quatro meses traz
consequências nefastas ao futebol nacional e ao sistema
jurídico-desportivo como um todo."
Para o auditor, o sistema "deve primar por um andamento processual
célere, compatível com o dinamismo inerente ao esporte". A punição, no
valor de R$ 25 mil, foi imposta pela Fifa à CBF no final de julho e se
refere só ao caso de Carlos Alberto.
"Não acho que fomos lentos. A nossa intenção foi dar período de ampla
defesa aos atletas. Acho que isso foi feito. Não me importo se os casos
serão julgados aqui ou no STJD", disse o presidente do TJD, José
Teixeira Fernandes.
Da Folha de São Paulo
Do Blog: enquanto isso, o atacante Índio Oliveira pegou dois anos de suspensão
2 comentários:
Caro Sérgio,
O Sr. Marcone Barreto já deu motivos mil para uma rescisão contratual. Basta ver os vídeos dos jogos do América para se ter uma ideia clara do estado do campo. Além disso, o estacionamento não passa de uma grande lamaçal, os banheiros são insuficientes e não há o mínimo trabalho de organização do trânsito na saída. O acesso é horrível e o número de insetos pertubando em dia chuvoso é algo incrível. Não há estrutura de bar e lanchonete e o preço do refrigerante e da pipoca é inflacionado pelo ágio cobrado pelo dono do estádio. Não se tem sinal de celular e tampouco de internet. Há também uma desorganização total na entrada, posto que os portões ficam fechados até quase a hora do jogo. Enfim, se é para rescindir, não vejo problema do América fazê-lo sem qualquer custo.
Sou americana e torcedora de arquibancada, presente em todos os jogos do meu querido América no Nazarenão (sinto saudades)e no Barretão (coisa horrível).
Apesar de ter direito à meia entrada, aderi ao Sócio Dragão e não entendi até agora, o motivo de ser indagada se eu era realmente sócia.
Ora, se eu estava apresentando a minha carteira, ainda podia haver alguma dúvida?
No mínimo, despreparo e falta de respeito.
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