Se não bastasse o "sumiço", a fase do atacante Índio Oliveira não anda nada fácil. Hoje a direção do clube anunciou que o jogador foi flagrado no exame antidoping por ocasião do jogo contra o Figueirense. A substância encontrada na urina foi “furosemida”, diurético proibido pelo código antidopagem. O jogador deverá ser suspenso preventivamente por 30 dias e se for considerado culpado poderá pegar até dois anos de suspensão. O meia Deco, do Fluminense, e o campeão olímpico e mundial de natação, César Cielo, também foram flagrados com essa mesma substância.

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A furosemida pode ser considerada doping em duas situações, quando é usada por esportes que têm categoria de peso, e aí o atleta usa para perder líquido e ficar mais leve na hora da pesagem, e como agente mascarador. Como todos os diuréticos, a furosemida dilui a urina e torna difícil detectar outras substância ilegais que o atleta possa ter tomado", afirmou o especialista em Medicina do Esporte e Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, José Kawazoe Lazzoli. De um modo geral, diuréticos estão mais relacionados a casos de doping em atletas de esportes que têm categorias por peso. O competidor usa a substância para perder água e ficar mais leve, baixando de categoria e, assim, concorrendo em vantagem. Atualmente, os atletas precisam estar ininterruptamente à disposição para exames, inclusive os 'surpresa'. Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, o diurético faz a 'limpeza' do sangue, eliminando os metabólitos [produtos finais do metabolismo] de outras substâncias.