Nome...Arthur Pereira Neto
Idade... 28 anos
Estado civil... casado, muito bem casado (risos)
Esposa... Natália A. Fernandes Pereira
Filhos... ainda não, estamos pretendendo e encaminhando (risos)
Pais... Manoel Santos Pereira e Ladir Pereira
Natural... Itajaí, em Santa Catarina
Altura... 1,72 m
Chuteira/marca... atualmente uso Adidas, mas para o próximo jogo eu já encomendei uma Nike
Residência fixa... Itajaí/SC
Iniciou a carreira... logicamente que a gente inicia na escolinha e comigo foi no Marcílio Dias, lá em Itajaí, mas quando eu pensei mesmo em ser jogador, eu fui com 13 anos para o Guarani de Campinas. Lá eu me profissionalizei e com 19 anos fui para o Atlético Paranaense.
Estreia como profissional... lembro que foi pelo Guarani no Torneio Rio-São Paulo, em 2001, e se não estou enganado foi contra o Bangu. Ganhamos de 1x0 no Brinco de Ouro. Fora de casa a estreia foi contra o Flamengo lá no Maracanã. Foi uma situação legal, pois o time do Flamengo era muito forte e tinha Petkovic, Romário, Juninho Paulista e Leonardo. Um jogo desse fica marcado na história do jogador que está começando a carreira.
O maior jogador com quem você atuou... cara, eu tive alguns bons jogadores atuando ao meu lado como o próprio Viola, que foi tetracampeão e tive a felicidade de jogar com ele no Guarani. Teve também o Marcelo Ramos, um centroavante que jogou no Cruzeiro e Bahia. O Alex Mineiro, que também atuou em grandes clubes do futebol brasileiro. São jogadores que você pega como referência porque passaram por grandes equipes.
Local que mais gosta em Natal... a gente se adaptou bem a cidade. Eu e minha esposa somos tranquilos, caseiros e estamos morando em Ponta Negra, uma região que dispensa comentários. Fomos muito bem recebidos, não só pela torcida do América e pelo pessoal que trabalha no clube, como pelo povo. Por isso, nós estamos muito felizes na cidade e acho que isso termina ajudando no meu desenvolvimento dentro da equipe.
Time que torcia na infância... minha família, meu pai, minha mãe, todo mundo é vascaíno. Eu era vascaíno também. Depois passei a torcer pelo São Paulo. Peguei aquela época que o time começou a ser campeão mundial, mas sinceramente não torço por uma equipe específica. Hoje eu sou América e visto essa camisa com muito carinho, com muito amor.
O que faria se não fosse jogador de futebol... sempre me perguntei sobre isso, mas não tenho como te falar alguma coisa com certeza. Acho que se não tivesse sido jogador eu teria ido estudar e talvez fosse médico ou advogado.
Um jogo inesquecível... a gente vai gravando uns jogos e ainda mais quando você faz gol. Teve uma final de campeonato paranaense contra o Coritiba e eu tive a felicidade de fazer o primeiro gol da partida. Teve também o jogo que atuei pelo Náutico, quando nós conseguimos o acesso para a Série A em 2006, que também ficou na memória.
Um gol inesquecível... tem esse gol da final do paranaense, mas tem também o primeiro gol, quando você está iniciando a carreira. E no meu caso foi contra o Santos, no Pacaembu, eu estava no Guarani na época, a gente perdia o jogo por 1x0, entrei na partida, ainda novinho, e consegui marcar o gol do empate. Isso ficou marcado.
Um amigo no futebol... a gente mantém bastante contato com outras pessoas, principalmente o Alan (Bahia), que hoje está aqui no América. Nós jogamos em três clubes juntos: Goiás, Atlético Paranaense e agora aqui no América. Tem também o Léo, que é um menino que jogou comigo no Guarani e nós crescemos juntos. O Paulo André que hoje está no Corinthians. O próprio Willian, que também estava no Corinthians, e foi vendido para a Ucrânia. São pessoas que a gente passa o Natal e o Ano Novo junto e isso é legal.
O melhor jogador do mundo na atualidade.. o Messi é indiscutível. É um jogador que vem fazendo gols. Quando tu acha que ele vai dar uma relaxada, ele marca dois gols numa partida e três na outra. Acho que termina sendo uma inspiração e uma referência para todo mundo, o que o Messi faz no futebol.
O seu melhor técnico... o melhor técnico que tive na carreira foi o Ney Franco, que hoje trabalha no São Paulo. Tive bastante oportunidade com ele na época do Atlético Paranaense e pude conhecer de perto o seu trabalho. Tem também o próprio Roberto (Fernandes), que trabalhei duas vezes e não deixa nada a desejar ao Ney Franco. É um treinador que respeito e que me deu a oportunidade de estar aqui no América.
Ídolo fora do futebol... primeiramente, meu pai, cara. O pai é aquela pessoa que você pega referência desde pequeno e que te passou educação, te passou como você deve trilhar um caminho e ser aceito pela sociedade. O outro é Deus. Tenho muita fé em Deus.
Ídolo no futebol... gosto muito do Ronaldo Fenômeno, que parou de jogar, mas é uma referência para todos os brasileiros, com a superação que ele teve por conta das várias contusões e sempre dando a volta por cima. Por isso, tenho o Ronaldo como uma referência positiva no futebol.
O jogador mais difícil que você enfrentou... tem muita gente, principalmente hoje que o futebol é muita força, muito preparo físico. Lembro-me de uma época no início da minha carreira que o São Paulo tinha o Josué (volante), o Mineiro (volante), que não largavam o meu pé (risos). O próprio Alan, que também já joguei contra. São jogadores de muita marcação, principalmente individual e te acompanham até o fim.
Local para passar as férias... a gente sempre volta para Itajaí, já que passamos praticamente o ano inteiro fora de casa. Tive a felicidade nesse jogo contra o Avaí de contar com a presença da minha família no estádio. Vou também para Curitiba, onde os pais da minha esposa têm residência, e lá também morei cinco anos. Mas quando acabar o campeonato quero passar mais alguns dias em Natal conhecendo um pouco mais a região, porque agora nessa correria fica muito difícil.
Prato que sabe cozinhar... sinceramente, morei muito tempo sozinho, mas sempre comendo em self-service. Termino fazendo um arrozinho, um bifinho, aquele velho miojo (risos) com nuggets, mas não invento muito. Deixo mais para a minha esposa, pois a comida dela é muito boa.
Gostaria de conhecer... são tantas pessoas boas que passam coisas legais para a gente, mas no meio do futebol eu gostaria de conhecer o Ronaldo. Joguei contra ele, porém desejaria conversar, trocar uma ideia, falar sobre o que ele passou. E outra pessoa que eu acho bacana, que luta pelas crianças do Brasil, é o Renato Aragão. É um cara muito legal, que eu sempre tive um carinho enorme. É uma pessoa boa, um cara do bem.
O que não come de jeito algum... rabada (risos), com muitos legumes. Isso não é comigo não (risos).
O melhor estádio em que jogou... o melhor campo foi o Maracanã. Tive o prazer de jogar no Japão, em estádio modernos, que o gramado parece mais uma mesa de sinuca, mas o Maracanã, Pacaembu, Morumbi, Beira Rio, são estádios do mesmo nível. A Arena da Baixada, onde tive o prazer de jogar cinco anos, era na época estádio mais moderno.
Viagem inesquecível... eu fiz uma viagem legal quando acabou o campeonato brasileiro de 2008. Fui tirar o passaporte comunitário na Itália. Fui com mais cinco amigos, juntamente com o advogado que iria organizar a papelada. Foi muito legal, pois passamos vinte dias na Itália e conhecemos Veneza e outros lugares que a gente só via pela televisão ou por fotos. Com a família as viagens boas são aquelas no final do ano, quando a gente vai para as praias do litoral de Santa Catarina.
Medo... cara, tenho medo da morte. É uma situação que você nunca sabe quando vai chegar. Tenho medo disso, o resto Deus deu a vida e a coragem para a gente trabalhar. A morte você não conhece e termina tendo medo.
Tipo de música que mais gosta... eu sai de Goiânia faz pouco tempo e quando estava no Goiás viciei em sertanejo (risos). Gosto também de um pagodinho, forró, mas também curto de tudo. Só não curto rock pauleira.
Um cantor... Jorge Mateus, gosto do pagodinho do Thiaguinho, do Péricles, do Zeca, do Martinho da Vila e do Alexandre Pires. Gosto de uma coisa mais tranquila e desse pessoal que faz sucesso agora no momento, como Michel Teló, Gustavo Lima e Luan Santana.
Um cantor... Jorge Mateus, gosto do pagodinho do Thiaguinho, do Péricles, do Zeca, do Martinho da Vila e do Alexandre Pires. Gosto de uma coisa mais tranquila e desse pessoal que faz sucesso agora no momento, como Michel Teló, Gustavo Lima e Luan Santana.
Uma cantora... cara (pensativo)... gosto da Ivete, que é a melhor, mas gosto da própria Claudinha Leite, que hoje são referências da música. Ivete faz sucesso fora do Brasil. Tem ainda a Ana Carolina que tem muita música legal. Escuto um pouquinho de cada.
Uma música... eu canto de tudo, mas a gente termina pegando essas músicas que são sucesso, como aquela “ai se eu te pego” e quando a gente olha não consegue mais tirar da cabeça (risos). Tem também algumas do Thiaguinho, do Péricles e quando vou tomar banho coloco para tocar e fico cantando junto (risos)
Um filme... “A procura da felicidade”. É uma ideia bem legal, uma situação de vida bem triste e você vê a luta do pai para dar o que comer ao filho. Uma batalha diária e representa o que o povo brasileiro faz todos os dias. A batalha de sair cedo para trabalhar e colocar dentro de casa o alimento. É um filme bem legal e que ensina bastante.
O que assiste na TV... assisto bastante filme com a minha esposa, vejo também novela, não vou negar, principalmente agora com “Avenida Brasil”. Gosto do programa do Bial, o “Na Moral”. Não fujo muito da realidade de todo mundo que é novela, Jornal Nacional e futebol.
O que você não suporta na TV... sinceramente, não gosto de debate político. Sou leigo nessa situação de política, mas tu vê tanta situação ruim, tanta briga, tanto roubo, por isso eu troco na hora de canal, pois a situação não me faz bem.
O que escreveria numa camiseta... na época que eu jogava no Náutico eu usei uma camiseta com a frase “100% Itajaí”, a gente estava num momento muito bom, subindo para a Série A. Escrevi também “Deus é fiel” e uns agradecimentos para a esposa e para os meus pais. Agora fica difícil, pois se você levantar a camisa termina recebendo o cartão amarelo.
Uma lembrança boa... sempre quando lembro da minha família fico feliz, pela educação que recebi. A lembrança do primeiro jogo, do primeiro gol. Na terça-feira fiz o gol de empate contra o Avaí e meu pai estava no estádio vendo o jogo. Essas coisas não têm preço. A lembrança do momento que conheci a minha esposa. É uma pessoa que largou tudo e veio ficar ao meu lado. Acabou a faculdade e nem começou a trabalhar para ficar comigo. Essas lembranças é que acabam te motivando para seguir trabalhando.
Uma virtude... eu sou cara fácil de fazer amizade, sou um cara bem sincero, procuro entender as pessoas. Sou um cara, como se diz na gíria, maneiro. Um cara do bem, sempre disposto a fazer amizade, com caráter, que sabe o que quer da vida e acima de tudo um cara gente boa.
Um defeito... a gente tem muitos defeitos, né cara?...(risos) Um defeito é (pausa)... ter mais um pouquinho de paciência com as pessoas, com algumas coisas. Às vezes é melhor falar menos e escutar mais. Eu procuro entender todo mundo, mas tem hora que você não está com paciência de entender aquela pessoa. É mais aquela coisa do dia-a-dia, não aquele defeito pontual.
Quem mais ensinou na vida... pai e mãe. É até repetitivo, mas eles são a base de tudo. A gente teve uma reunião com o grupo todo e falamos dessa situação. Estamos sempre lutando pela família. Acaba o jogo você liga pra a família, você faz um gol e liga pra família. Você está mal e liga pra família. Pai e mãe sempre aconselharam. Tenho mais dois irmãos e a educação sempre foi à prioridade. Às vezes a gente não tinha uma casa legal, um quarto legal, mas a gente sempre teve a educação e o carinho da família.
Não sai de casa sem... hoje eu não saio de casa sem o celular. O celular vicia a pessoa. Hoje o celular tem internet, bate papo e não consigo sair sem levá-lo.
Uma nota 10... eu daria dez para as pessoas que tentam mudar essa situação que a gente vive no Brasil. Infelizmente, a gente olha pessoas morrendo na frente do hospital. Isso é inaceitável. Admiro também as pessoas que largam a vida para cuidar de um lar de caridade, que são voluntários e largam até o trabalho para fazer isso. Essas pessoas que pensam mais nas outras merecem uma nota dez. Hoje todo mundo quer, mais fazer é mais difícil. Eu tenho exemplo dentro da minha família de gente que largou tudo e foi cuidar de velhinhos, pensando sempre em ajudar o próximo.
Uma nota 0... para a política. É impossível um país desse tamanho, com o dinheiro que a gente tem continuar nessa situação. Se não fosse o povo ajudando uns aos outros, a coisa seria bem mais difícil. A gente em 2012 e ainda tem pessoas passado fome. É uma situação muito complicada essa da política. Como falei, sou leigo, mas vendo o noticiário na televisão a gente vê sempre uma desgraça, um roubo, um mensalão.
3-5-2, 4-4-2, 4-4-3... como eu jogo do meio pra frente, prefiro que tenha mais atacantes, pois terei mais alternativas para passar a bola. Hoje o 4-3-3 é um esquema legal, que até o Corinthians atua assim também, variando para um 4-3-2-1.
Uma cidade para se viver... sou de Itajái, mas eu e minha esposa temos residência lá em Balneário Camboriú. É uma cidade muito boa, parecida com Natal pelo lado turístico. Curitiba também é um bom local para se viver pela organização. Fora o clima, que é muito frio e eu não gosto muito.
Cidade que você não retorna nunca mais... uma vez eu fui para o Japão e fiquei numa cidadezinha, que não lembro nem o nome, que não tinha nada A gente não conseguia comer nada e a melhor coisa era o café da manhã, que tinha um ovinho para enganar (risos). Para essa cidade eu não retorno numa mais.
Lugar que gostaria de conhecer... gostaria de conhecer Madrid, Milão e Londres.
Prato favorito... prato favorito, cara? Arroz, feijão, um ovinho frito, um frango bem passado e uma saladinha. Não foge disso não.
Sonho de consumo... a gente sonha em ajudar a família e graças a Deus já pude fazer isso. Hoje meu sonho é ter a minha casa própria no sentido de construir a casa dos sonhos, com campinho de futebol, com piscininha, com uma área para churrasqueira. É aquela casa que você sempre desenha quando é pequeno. Nada de extraordinário, mas um lar que você possa viver para o resto da vida com a família.
O lado bom da fama... às vezes você está desanimado e chega uma pessoa e pede para tirar uma foto ou pede um autógrafo. Ou então diz assim: “ontem você foi bem no jogo”. Tem umas facilidades, quando você se torna mais conhecido na sua cidade e as pessoas te tratam melhor.
O lado ruim da fama... algumas vezes é a falta de privacidade. Algumas situações que você não quer ouvir uma crítica, mas tem que entender que faz parte da sua atividade. É você também não ter uma vida social como as outras pessoas.
Ponto positivo em Natal... o ponto positivo foi a recepção que tive em Natal. Estou há um mês em Natal e conheço mais pessoas que em Goiânia, onde passei quase um ano, que em BH, onde também passei quase um ano. Em Curitiba passei cinco anos, mas se eu passar um ano em Natal vou conhecer muito mais pessoas. No clube também fui tratado muito bem. A minha esposa já anda por todos os lugares da cidade, pega o carro e já conhece o caminho. Sinceramente, estamos nos sentindo em casa.
Ponto negativo em Natal... basicamente não só em Natal, mas no Nordeste em si. Acho que falta um pouco mais de organização em algumas coisas. Acho que Natal poderia ser um pouco mais cuidada. Não conheço a política local, mas vejo muita gente reclamando disso. Uma cidade como Natal, como cidade turística, era para ser muito mais organizada.
Momento de tristeza... quando eu perdi o meu vô, o pai do meu pai. Foi um momento triste, pois já fazia uns seis meses que a gente não se encontrava. Esse é o lado ruim de você morar muito longe da família. É preciso ficar sempre em contato. E meu vô foi embora e não tive nem como dar um tchau. Faz parte, pois tenho certeza que ele entendia a nossa situação.
Superstição... eu procuro treinar com a mesma chuteira que vou jogar, entro com o pé direito no campo, faço o sinal da cruz, beijo a camisa e faço uma oração. Esse é o meu ritual.
Religião... sou católico, mas frequento bastante a igreja evangélica. Eu entendo muito mais a palavra quando vou na evangélica, pois o pastor fala mais detalhadamente. Acima de tudo eu tenho fé em Deus.
Quem faz você rir no grupo... o Baiano, o Pingo, o Wanderson são pessoas engraçadíssimas. A gente fez amizade fácil, fui muito bem recebido. No dia seguinte após a minha chegada o Baiano e o Pingo já estavam tirando onda comigo. Isso foi bem legal e me deixou bem à vontade.
Tem alguma mania... arrumar cabelo, cara (risos). Estou ficando careca, a idade está chegando. Meu pai já é careca...(risos). Eu fico o tempo todo arrumando o cabelo, colocando pra frente para esconder a entrada aqui. Brinco com o Michel, que é um cara bem legal, e digo que estamos ficando careca e iremos precisar fazer um implante (risos).
Olhando para trás, o que foi difícil... ficar longe da família. Sai de casa com 13 anos, sem ao menos saber o que iria acontecer. Até hoje brinco com os meus pais e digo que não acredito como eles me deixaram ir embora.
Praticou outro esporte... futsal, futevôlei e também arrisquei pegar uma onda.
A sua sua maior qualidade como jogador... bater na bola. Eu tenho uma qualidade na batida da bola. Deus te dá o dom, mas você tem que trabalhar e aperfeiçoá-lo. Às vezes você tenta ser melhor em tudo, mas o ideal é ser melhor naquilo que Deus te deu.
O que lhe mais irrita no futebol... (pausa) as viagens, concentração. A gente jogou na terça, viajamos na quarta e à noite tivemos que concentrar. Por isso, que a gente diz que o nosso grupo é uma família. A gente passa muito tempo junto mais até que com a nossa própria família.
O choro vem fácil quando... choro fácil e com frequência. Qualquer coisa que acontece a gente termina lembrando do passado, de alguns momentos ruins na vida, daí você passa a ter saudade da família, da esposa. Quando na televisão aparece o Luciano Huck ajudando uma família a reconstruir uma casa, nessas horas você pensa na sua família vivendo aquela situação e acaba chorando junto.
Bebida... gosto de refrigerante, suco, água de côco. Tomo a minha cervejinha quando tenho um momento legal com a minha esposa.
Presente que lhe agrada... o que mais recebo é o que eu mais gosto. Adoro camiseta. Tem algumas pessoas que gostam de dar uma meia, um pijama... brincadeira, né? (risos)
Programa de índio... é quando eu e minha esposa pegamos o carro e saímos dirigindo sem conhecer nada. Às vezes a gente quer conhecer um lugar, colocamos no GPS, mas o GPS não funciona direito e terminamos errando o caminho (risos).
Jornal... já li bastante jornal, mas hoje dificilmente leio. Hoje vejo mais a internet os portais Globo.com, Uol, Terra, etc.
Revista... já fiz coleção de Placar, mas hoje fico mais na internet.
Signo... Touro
Hobby... jogo um pouco de vídeo-game e também costumo ir com a família para a praia e aproveito para jogar um futevôlei
Uma mulher bonita...a minha esposa Natália (risos)
Sonho profissional... já realizei muito sonhos, mas penso em jogar na Europa, num time legal.
Melhor compra... apartamento. Eu tenho apartamento em Curitiba e outro em Balneário. No futebol a gente nunca sabe o dia de amanhã. Temos uma carreira curta. Ganhamos realmente um dinheiro a mais, mas se não vou bem aplicado termina acabando. Por isso, que prefiro guardar e investir.
O que não pode faltar na geladeira... gosto de Danoninho, Chandelle.... Minha esposa diz que tem gente que pensa que a compra era para o filho (risos). Não pode faltar também uma água de côco, um franguinho, uma carninha.
Não gosto de... no meio que a gente vive, entre os jogadores, eu não gosto da mentira. Às vezes a mentira desanima, a pessoa fala uma coisa para você e por trás fala outra completamente diferente.
Não recuso nunca... ir para a praia jogar um futevôlei, jogar uma pelada, isso eu vou na hora. Minha esposa não entende como eu fico de férias e mesmo assim quero jogar uma pelada. Um churrasquinho também não recuso não (risos).
Do que você sente falta da sua cidade?.... da família, dos amigos de infância e da cultura da cidade. Da comidinha da mãe. Quando eu retorno para a casa aviso logo: mãe faz aquele prato que eu gosto. Isso faz uma diferença legal.
Qual a sua visão do futebol do RN, antes de atuar pelo América? Antes de chegar aqui no América, eu via uma situação. Quando cheguei foi totalmente diferente. Vejo uma diretoria sabendo o que quer, batalhando, que não mediu esforços para manter o time jogando em Goianinha, que paga em dia, que sabe motivar os jogadores, que traz os reforços pedidos pelo Roberto. A estrutura do CT está sendo melhorada, estão reformando o vestiário, os alojamentos. A diretoria está trabalhando para melhorar o que já existe. Não há acomodação. Eu vejo que a ideia e o caminho estão traçados. O Padang está num caminho muito legal de subir o América, de colocar o time na Série A. Temos o nosso estádio sendo construído. Estou muito feliz em jogar no Rio Grande do Norte. Achava que não aparecia tanto jogando no RN, que era meio escondido, muito pelo contrário. Jogamos de igual para igual com todo mundo, meus amigos ligam e falam “estou te vendo jogar”. E outra coisa importante é que jogadores que atuaram em grandes centros estão vindo jogar em Natal e isso valoriza muito mais o clube. Amigos que ligam dizendo que estão acertando com o América, eu digo logo pode vir. O Alan foi um deles. Eu disse que o trabalho estava sendo muito bem feito, grupo bom, diretoria boa e da torcida não tem o que reclamar, pois está sempre com a gente.
6 comentários:
otima entrevista!!! sucesso netinho!!!
Estamos com vc Netinho, muito bom jogador e que vem crescendo a cada dia. Honre esta camisa de tantas glórias e vitórias épicas que a torcida estará sempre ao seu lado.
Abraço, André
Gostei da entrevista.
Um cara sincero e direto.
Tomara que continue se destacando e crescendo junto com o Mecão.
Boa contrataçao, sabe jogar e sobe de proidução a cada partida. de parabens o nosso presidente que apesar de jovem, mais que tem feito um trabalho de um profissional que acertou com o melhor treinador que ja passou pelo mecão e tem acertado tambem nas contratações.
Muito legal essa entrevista. Parabéns para o Netinho e para o entrevistador.
Netinho seja bem vindo à nossa cidade.
Antonio Jose
Parabéns Netinho, a torcida do mecão agradece. Sérgio, excelente a pergunta sobre o que achava de vir para Natal e para o América.
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