Tenho uma confissão a fazer: quando pequeno, não gostava muito do fato do meu pai, Roberto Bezerra, ser dirigente do América.
Quando o América ia mal, não se interessava muito por mim, o que, claro, me sentia desprezado.
Ficava na minha, me fazendo um pouco de rogado. Sem entender como um time de futebol poderia mudar tanto o humor de alguém.
Não me lembro exatamente quando tudo mudou. Talvez com as primeiras idas ao antigo Machadão, ou com a vibração e o calor da torcida americana. Só sei que mudou…
Num minuto eu era impenetrável. No outro meu coração estava desprotegido, como se pulsasse fora do meu peito, completamente apaixonado pelo Mecão.
O América é experiência mais intensa, prazerosa e dolorosa da minha vida. Às vezes é quase demais para mim.
Aos poucos entendi que não bastava ser apenas um torcedor. Quando se trata de amor, não adianta ser um mero espectador. Tem que participar ativamente e lutar para que os resultados venham.
Hoje sou conselheiro do América. E a satisfação em saber que estou participando das conquistas desse clube quase centenário não tem preço. Faço parte da história do maior clube do estado do Rio Grande do norte. Com muito orgulho!

Vamos continuar apostando na Timemania