26 de jan. de 2012

Ser Conselheiro - por Diogo Pignataro

Passamos por recentes mudanças estatutárias quanto à forma de composição do Conselho Deliberativo do AMÉRICA, contudo permanece sendo ele “o poder social soberano de manifestação coletiva dos sócios”, detendo as mais relevantes competências e atribuições dentro do nosso clube de coração, tais quais: eleger, de dois em dois anos, o Presidente do AMÉRICA; deliberar, em escrutínio secreto ou por aclamação, sobre a indicação dos titulares e auxiliares do Conselho Diretor, feita pelo Presidente do AMÉRICA; deliberar sobre a proposta orçamentária para o exercício seguinte, elaborada pelo Conselho Diretor, com parecer da comissão fiscal; julgar as contas anuais e o relatório do Conselho Diretor referente ao exercício anterior; decidir sobre responsabilidades financeiras que gravem o patrimônio do AMÉRICA, bem como sobre atos que envolvam a aquisição ou alienação de bens imóveis, a celebração de contratos mútuos; etc.
Verifica-se, então, que a despeito do regime presidencialista instaurado, tudo aquilo desempenhado pela Presidência do AMÉRICA e de seu Conselho Diretor é acompanhado de perto sob os olhos do CONSELHO DELIBERATIVO. E o motivo de ser assim é muito óbvio: o AMÉRICA não pertence a um pessoa nem se personifica em ninguém. O AMÉRICA pertence a todos aqueles que desejam a ele pertencer. A relação é dupla e, portanto, democraticamente, dupla deve ser o andamento e desenvolvimento das atividades ordinárias e extraordinárias.
Fator base e pressuposto indispensável de consideração de assim nos organizarmos como clube e entendida formalmente é que devemos, por termos escolhido “pertencer” ao AMÉRICA e sê-lo de cara e coração, mais do que muitas outras coisas, conferir a todos os demais a prerrogativa de recebermos “conselhos”, diretrizes, idéias. Mas não apenas isso; aliás, MUITO LONGE de ser apenas isso. Por assim termos decidido nos organizar, conferimos a liberdade necessária de atuação à Presidência, SOB OS OLHARES atentos do Conselho Deliberativo, o qual cumpre as vezes de Poder Legislativo e até Ministério Público, se mal compararmos como organizarmos a nossa sociedade brasileira.
Vejam, portanto, que o Conselho Deliberativo possui valiosos e importantes competências e atribuições que precisam ser efetivadas, sob pena de, aí sim, personificarmos gestões e administrações, o que não é admissível dentro da figuração estatutária atual.
Ser conselheiro é, objetivamente falando, ter as atribuições lançadas acima, assumindo funções das mais relevantes no contexto do nosso AMÉRICA. Exercendo a função de conselheiro já há 3 anos posso dizer que muito aprendi com os que hoje o compõem, em surpreendendo com o crescimento do Conselho que tivemos deste tempo para cá. Isto facilita a gestão do Presidente em vários aspectos, pois aproxima, como dito, o clube AMÉRICA, sua vida e realidade diária, daqueles que escolheram sê-lo de coração.

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