Gostaria de parabenizar e agradecer a brilhante passagem do Coordenador de base do América o Sr.Walmir, aos professores Severo Júnior e Severinho por serem homens de bem, lutadores e vencedores que travam todo dia a difícil batalha de ACREDITAR e fazer o futebol de base, de serem conscientes, ao invés da maioria, que a base não é só gasto, muito pelo contrário. Quisera os outros tivessem o entendimento do complexo mundo futebolístico, mundo pararelo à formação de um atleta, a formação de uma equipe.
Gostaria de externar a minha preocupação em relação ao futuro desses garotos que acabaram de perder um campeonato. Garotos que na maioria nunca tiveram a preocupação de saber que futebol é coisa difícil de fazer, principalmente aqui no nosso estado cheio de mau caráter infiltrados no futebol amador,que tiram proveitos dos garotos que em sua maioria nunca tiveram a preocupação de estudar, de fazer uma outra atividade fora de campo como um curso,aprender outra profissão. Pior, que os que fazem o futebol amador no nosso estado também não se preocupam em cobrar desses garotos responsabilidade em outras atividades extra campo.
Os atletas, em sua grande maioria chegam ao clube vindo de famílias humildes, do interior cheios de sonhos e ilusões em ser um jogador de futebol, chegam apenas com 10/11anos de idade e ficam até os 18anos. Simplesmente jogando, vivendo o mundo da bola e esquecendo do mundo aqui fora,mundo este bastante competitivo. Os que são aproveitados, ótimo! está resolvido o sonho, mas quando são dispensados? O que sabem fazer aqui fora? O que vão fazer agora?
Muitos vêm de famílias humildes, dependendo do sonho que na maioria das vezes se tornam um grande pesadelo.
A responsabilidade dos que fazem o futebol amador em nosso estado não deve estar apenas em formar o atleta e obter retorno financeiro, mas, deve-se ter a responsabilidade social de torná-los homens, cidadãos de bem, de prepará-los para o campo e para o jogo da vida tornando-os jogadores da honestidade, jogadores do mundo fora das 4 linhas até porque é uma realidade bastante presente no mundo do futebol que alguns atletas, antes viviam a margem da sociedade andando em caminhos tortuosos, sem base familiar, sem orientação do certo e errado e que através do dom de jogar futebol, foram descobertos e tiveram a oportunidade de participar de uma família que passou a lhe ensinar o que antes ninguém ensinara, o companheirismo, a amizade, a lealdade, a parceria e porque não dizer o amor de irmãos.
O que esses atletas vão fazer agora?
Tem que ser feito um trabalho paralelo com esses garotos caso o futebol não de certo, como todos nós sabemos que é coisa bastante difícil. O clube deve tomar para si a responsabilidade social junto a esses garotos ou devolveremos à sociedade, meninos frustrados, inseguros, desmotivados, desestruturados psicologicamente. Alguns poderão tomar a experiência frustrada para crescerem, se tornarem grandes homens, mas, acredito que pela falta de estrutura muitos podem virar alcoólatras e viciados.
Por ter em sua base, pessoas influentes, o trabalho na base deveria ser de encaminhar esses atletas em cursos profissionalizantes junto a instituições privadas, município e estado que oferecem cursos gratuitos. Cadê o trabalho da Federação Estadual de esportes? Porque esse tipo de trabalho, parceria e fiscalização não se torna um elo entre os clubes? Esses infiltrados AMADORES que estão na Federação e que se dizem entendedores de futebol, NÃO SABEM NADA, NÃO FAZEM NADA, pensam só em beneficiar um clube, onde existe um mundo bem mais complexo que faz o atleta, que faz um clube. Espero que possam dormir com consciência tranqüila, ao pensar nos milhares de atletas que chegam aos 18 anos.
Eis agora, a verdadeira e gratificante razão pela qual venho externar minha preocupação com esses atletas: “Tenho um filho que joga nas divisões de base do América e logo após a final do campeonato sub-18 fui recepcioná-lo na saída do estádio e encontre-o chorando muito, ao tentar consolá-lo, achando eu que ele estava chorando por ter perdido o campeonato, eis que ele me relatou que seu choro não era tão somente pela derrota, mas a preocupação do que seria a vida de seus colegas agora. Aqueles colegas que ele sabe tão bem que viviam a margem da sociedade. Ele chorava porque sabia que seu futuro daqui pra frente vai depender somente dele dar continuidade a sua faculdade se tornar um educador porque teve incentivo familiar e sacrifício familiar em pagar uma faculdade, porque tem pais presentes, sempre do seu lado cobrando a responsabilidade em campo e fora dele. Ele sabia naquele momento o valor do incentivo familiar. Ele chorava e me perguntava, painho e os outros o que irão fazer agora? Eles não sabem faze nada!
Isso é equipe, companheirismo, parceria............isso é que é time!
Fica aqui externado meu desabafo e que ele sirva de exemplo e esperança de que seja desenvolvido futuramente, nas bases, um trabalho não só de formar atletas, mas de formar homens de verdade!
..” Não só de pão vive o homem, mas também da palavra!..”
Atenciosamente,
Carlos Sérgio de Souza*
*Carlos Sérgio de Souza é pai do meia Serginho, que atua na equipe sub-18 do América
Nota: O texto não reflete, necessariamente, a opinião do Blog Vermelho de Paixão
Gostaria de externar a minha preocupação em relação ao futuro desses garotos que acabaram de perder um campeonato. Garotos que na maioria nunca tiveram a preocupação de saber que futebol é coisa difícil de fazer, principalmente aqui no nosso estado cheio de mau caráter infiltrados no futebol amador,que tiram proveitos dos garotos que em sua maioria nunca tiveram a preocupação de estudar, de fazer uma outra atividade fora de campo como um curso,aprender outra profissão. Pior, que os que fazem o futebol amador no nosso estado também não se preocupam em cobrar desses garotos responsabilidade em outras atividades extra campo.
Os atletas, em sua grande maioria chegam ao clube vindo de famílias humildes, do interior cheios de sonhos e ilusões em ser um jogador de futebol, chegam apenas com 10/11anos de idade e ficam até os 18anos. Simplesmente jogando, vivendo o mundo da bola e esquecendo do mundo aqui fora,mundo este bastante competitivo. Os que são aproveitados, ótimo! está resolvido o sonho, mas quando são dispensados? O que sabem fazer aqui fora? O que vão fazer agora?
Muitos vêm de famílias humildes, dependendo do sonho que na maioria das vezes se tornam um grande pesadelo.
A responsabilidade dos que fazem o futebol amador em nosso estado não deve estar apenas em formar o atleta e obter retorno financeiro, mas, deve-se ter a responsabilidade social de torná-los homens, cidadãos de bem, de prepará-los para o campo e para o jogo da vida tornando-os jogadores da honestidade, jogadores do mundo fora das 4 linhas até porque é uma realidade bastante presente no mundo do futebol que alguns atletas, antes viviam a margem da sociedade andando em caminhos tortuosos, sem base familiar, sem orientação do certo e errado e que através do dom de jogar futebol, foram descobertos e tiveram a oportunidade de participar de uma família que passou a lhe ensinar o que antes ninguém ensinara, o companheirismo, a amizade, a lealdade, a parceria e porque não dizer o amor de irmãos.
O que esses atletas vão fazer agora?
Tem que ser feito um trabalho paralelo com esses garotos caso o futebol não de certo, como todos nós sabemos que é coisa bastante difícil. O clube deve tomar para si a responsabilidade social junto a esses garotos ou devolveremos à sociedade, meninos frustrados, inseguros, desmotivados, desestruturados psicologicamente. Alguns poderão tomar a experiência frustrada para crescerem, se tornarem grandes homens, mas, acredito que pela falta de estrutura muitos podem virar alcoólatras e viciados.
Por ter em sua base, pessoas influentes, o trabalho na base deveria ser de encaminhar esses atletas em cursos profissionalizantes junto a instituições privadas, município e estado que oferecem cursos gratuitos. Cadê o trabalho da Federação Estadual de esportes? Porque esse tipo de trabalho, parceria e fiscalização não se torna um elo entre os clubes? Esses infiltrados AMADORES que estão na Federação e que se dizem entendedores de futebol, NÃO SABEM NADA, NÃO FAZEM NADA, pensam só em beneficiar um clube, onde existe um mundo bem mais complexo que faz o atleta, que faz um clube. Espero que possam dormir com consciência tranqüila, ao pensar nos milhares de atletas que chegam aos 18 anos.
Eis agora, a verdadeira e gratificante razão pela qual venho externar minha preocupação com esses atletas: “Tenho um filho que joga nas divisões de base do América e logo após a final do campeonato sub-18 fui recepcioná-lo na saída do estádio e encontre-o chorando muito, ao tentar consolá-lo, achando eu que ele estava chorando por ter perdido o campeonato, eis que ele me relatou que seu choro não era tão somente pela derrota, mas a preocupação do que seria a vida de seus colegas agora. Aqueles colegas que ele sabe tão bem que viviam a margem da sociedade. Ele chorava porque sabia que seu futuro daqui pra frente vai depender somente dele dar continuidade a sua faculdade se tornar um educador porque teve incentivo familiar e sacrifício familiar em pagar uma faculdade, porque tem pais presentes, sempre do seu lado cobrando a responsabilidade em campo e fora dele. Ele sabia naquele momento o valor do incentivo familiar. Ele chorava e me perguntava, painho e os outros o que irão fazer agora? Eles não sabem faze nada!
Isso é equipe, companheirismo, parceria............isso é que é time!
Fica aqui externado meu desabafo e que ele sirva de exemplo e esperança de que seja desenvolvido futuramente, nas bases, um trabalho não só de formar atletas, mas de formar homens de verdade!
..” Não só de pão vive o homem, mas também da palavra!..”
Atenciosamente,
Carlos Sérgio de Souza*
*Carlos Sérgio de Souza é pai do meia Serginho, que atua na equipe sub-18 do América
Nota: O texto não reflete, necessariamente, a opinião do Blog Vermelho de Paixão
8 comentários:
PELO AMOR DE DEUS, QUÊ QUE CUSTA PARTCIPAR DESSE MINI TORNEIO, GANHAR E PARTICIPAR DA COPA SÃO PAULO, VÃO TIRAR O SONHO DE VÁRIOS JOGADORES QUE SÓ IRAM TER ESSA OPORTUNIDADE DE JOGAR ESSE TORNEIO POR PURA PICUINHA COM ESSE PRESIDENTE DA FNF, E DAÍ SE ELE TORCE PRA O OUTRO TIME?NINGUÉM É PERFEITO, TODOS TEM DEFEITO, AGORA POR CAUSA DISSO O AMÉRICA DEIXAR DE JOGAR UM TORNEIO QUE É TÃO IMPORTANTE PRINCIPALMENTE PROS JOGADORES DA BASE POR CAUSA DO PRESIDENTE É MUITA IDIOTICE, MESMO QUE ELE SEJA ESSE DEMÔNIO QUE ALGUNS ACHAM, SERIA EXATAMENTE ISSO QUE ELE QUERIA E CONSEGUIU, A DESISTÊNCIA DO AMÉRICA, TEM QUE PENSAR MAIS NOS JOGADORES DA BASE, OU SERÁ QUE O MECÃO VAI DEIXAR DE JOGAR O ESTADUAL PRÓXIMO ANO POR CAUSA DA FNF????
Belo texto. Infelizmente esse é mesmo o retrato do futebol de base do nosso estado. Clubes sem estrutura, empresarios mal intencionados, federação inoperante e poder publico que esta se lichando para o esporte amador e formaçao de atletas e cidadãos.
Enquanto isso, o Fábrica de Craques vai sendo perdido.
O trabalho de formar um cidadão é também das bases do clube, mas é principalmente da família do jogador. Acho irresponsável jogar toda a culpa para o clube, que tem compromisso apenas com o futebol.
Como cobrar do clube que ele forneça educação ou matricule os garotos em faculdades? O que pode ser feito é orientá-los para que estudem e não vivam apenas de jogar futebol.
Até se conseguirem se tornar jogadores profissionais de futebol, se forem esclarecidos, eles têm muito mais benefícios do que jogadores que mal receberam educação e instrução na vida.
Infelizmente, desse time do América, vejo poucos com qualidade necessária pra se tornarem profissionais bem sucedidos no esporte. Entretanto, o trabalho de base é assim mesmo ( todos sabem disso). De 50 jogadores de uma geração, um, dois ou três vingam como bons jogadores e os outros saem do futebol ou vivem em equipes muito pequenas lutando por um salário mínimo. É triste, mas todos sabem que é assim.
É difícil cobrar do clube que aproveite esses jogadores, pois pouquíssimos deles têm condições de atuar profissionalmente. Os que têm, já estão lá, como David, Zé Antonio, Davidson, Richardson, futuramente Evaniel.
Realmente tem muito a ver o texto. Os treinos no América acontecem alguns dias pela manhã e outros na parte da tarde. Portanto, pelo menos nesses horários fia inviabilizado o atleta estudar. Deveria ser cobrado a participação nas escolas como pre-requisito dos treinos.
Valeu Carlos Sergio, mas você sabe que é difícil,independente da federação ou de seu presidente, não é por aí, com todo respeito aos demais clubes o América tem time e estrutura para ganhar este torneio e ir a copa são paulo,foi uma opção da direção frustar todos os garotos inclusive seu filho que acompanho desde pequeno e sei que é craque,realmente fora do futebol tem que ter apoio dos pais e poder estudar paralelamente, pois 98% dos garotos das bases não chegam lá não só aquí mas em todo nosso grandioso país,você conhece meu filho que apesar de não ter estatura para goleiro de campo, cresceu como uma grande promessa de goleiro tanto no campo mais principalmente no Futsal, que na capital não existe a não ser nos JERN's,mas teve a sorte de ter acompanhamento dos pais e estudar em grandes escolas e não precisou se frustar com o futebol, estou torcendo muito por serginho ele é craque e merece,valeu um abraço e que você tenha grandes alegrias com seu filho no futebol, Amilson Carlos.
Prezado Bruno, pelo que entendi o pai do atleta está apenas alertando os clubes, acredito eu, não só o América, mas todos os clubes que lidam com base de futebol, de fazer um trabalho paralelo com esses garotos. Não entendi que ele tenha jogado a total responsabilidade no clube, mas sim uma responsabilidade SOCIAL de resgatar e tornar esses garotos homens de bem.Não sei se o colega percebeu, mas esses garotos, em sua maioria não tem estrutura familiar que os oriente e como o futebol é a linguagem dele, o mundo dele, porque não o clube a qual eles suam a camisa passar essas orientações?
Parabéns Carlos pelo lindo alerta, esperamos que todos que lidam com esporte em nosso estado possam refletir a importância de um sonho na vida do ser humano.
Serginho, você é um craque! sua preocupação com seus companheiros demonstra o homem que você é e sua atitude está em falta nos dias atuais.
Infelizmente sabemos como é difícil se tornar um profissional....mas apesar de tudo é louvável a abertura dos clubes para formação de equipes.... e não precisa de muito dinheiro não!. Por que os clubes não exigem no mínimo que os meninos estejam matriculados no ensino regular e fazer o acompanhamento escolar? Já seria um bom começo!
Espero que todos entendam que não estamos responsabilizando o América ou cobrando que o clube custeie faculdade para os atletas. Em meu desabafo, apenas quero alertar que não precisamos de muito para fazer um trabalho com esses garotos. Agradeço ao amigo que entendeu minha mensagem e de acrescentar que como pai, torcedor e cidadão isso é o mínimo que devemos fazer: tentar apontar melhorias para o futebol do estado.
*Valeu Amilton, você sabe o quanto torcemos pelo Felipe também!!!!!!!!!
Carlos Sérgio
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