28 de mar. de 2011

"O momento exige muita serenidade"

Antes do início da reunião que está ocorrendo neste momento entre os dirigentes americanos, o ex-presidente Eduardo Rocha contou os motivos que determinaram a realização do encontro desta segunda-feira.
"O que nos incentivou a fazer esta reunião com alguns ex-presidentes dos clubes, conselheiros com mais experiência, foi fruto da explanação que foi feita na última reunião do conselho deliberativo quando de forma muito clara se demonstrava uma fragilidade muito grande nas receitas do clube, com a possibilidade de terminar o ano com um prejuízo contábil muito pesado. Conversei com o presidente Clóvis e mostrei que ele deveria compartilhar melhor a situação com os demais americanos. Ele concordou e vamos buscar um norte para o nosso América", explicou.
O dirigente falou que não tem pretensão de assumir a presidência e quer ficar nos próximos dez apenas sendo torcedor, sem contudo deixar de colaborar com o clube.
"Eu lhe sou muito franco. Eu gostaria imensamente de durante pelo menos mais uns 10 anos, já que há mais de 20 e poucos anos eu atuo mais ou menos na linha de frente, com pequenos intervalos, de só ir aos jogos e torcer pelo clube do meu coração, dando uma de torcedor. Eu não faço nenhuma pretensão e nem tenho disponibilidade de tempo de assumir uma tarefa tão árdua como essa. Agora estou disposto a oferecer algumas soluções, dar algumas sugestões para que o América possa trilhar um caminho mais cômodo. O momento exige muita serenidade. O fato é que o América é muito maior que G4, G10 ou G20″.
Eduardo finalizou dizendo que a solução não passa pela renúncia do presidente Clóvis Emídio, apesar de achar que (a renúncia) é um medida de vontade própria.
"A renúncia como to mundo sabe é um ato unilateral e de vontade própria, mas eu não imagino que a situação passe por uma renúncia do atual presidente. Não é por aí. A gente tem que somar esforços em prol do América. Eu não imagino que a renúncia vá trazer alguma melhora. Eu acredito que a permanência do Clóvis e a chegada de mais alguns conselheiros no intuito de ver como a gente sana esse problemas que são preocupantes", concluiu.
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2 comentários:

Anônimo disse...

caro sergio
como ficou a situação da venda da sede?
tudo ficou muito obscuro...
não se fala mais no assunto?

AMERICA GRANDE DO NORTE

Anônimo disse...

Caro Sérgio.
Como torcedor do América, vejo com extrema preocupação a situação do nosso clube. Essa união que tanto cobramos pode ser sim a solução já que o clube não tem autonomia financeira. Me pergunto: se na série B já foi o desastre financeiro que foi, como será na série C?
Aí vem um ponto que me parece essencial a sua abordagem: os que agora fazem toda essa celeuma para assumirem o futebol do clube, foram responsáveis por desastrosas e danosas contratações de atletas que só oneraram o caixa do clube. Claro que muitas dessas dívidas foram pagas por esse G3, G4 ou coisa parecida. Nada mais justo. Mas, deixar no ar a renúncia do presidente Clóvis é mais uma prova que a vaidade impera nas decisões dentro do clube. Por qual razão não se forma um grupo para auxiliar o presidente com o futebol qué é a maior razão da existência do América? A saída do presidente deve ser descartada de pronto pois, se assim agir, estará enfraquecendo mais ainda o América. Se o Dr. José Maria Figueiredo não foi o que se esperava, foram os conselheiros que o elegeram e o mantiveram no poder até que ele tomasse a decisão de renunciar.
O América não é desse ou daquele conselheiro. O América é de todos. Criem mecanismos para que o torcedor se aproxime do clube, quebrem essas barreiras que existem e que só fragilizam a instituição.
À distância, me parece que as opções que são dadas são sempre com base na relação pessoal de um grupo com esse ou aquele conselheiro. O que me preocupa é o fato do América, mesmo em um momento de extrema delicadeza, ser colocado em segundo plano.
LUIZ ANTONIO

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