Incomodado com os mais variados gestos feitos para marcar os minutos acrescidos ao final de cada tempo no futebol, o ex-árbitro José Diniz, 63, teve uma ideia: criar o cartão branco.
No começo do Campeonato Amazonense-2011, ele foi usado para o árbitro principal avisar ao reserva quantos minutos além dos regulamentares daria à partida.
Cada juiz levava a campo cinco cartões, numerados de 1 a 5. Perto do fim do jogo, em vez de fazer gestos com a mão, erguia o cartão equivalente ao tempo de acréscimo.Mas o cartão branco não é unanimidade. O juiz Odson Santos, que usa rádio para anunciar aos colegas o tempo extra, desaprovou a novidade: "A visibilidade é zero".
"Ele teve que chegar muito perto de mim para eu poder ver", confirma Elionor Noronha, quarto árbitro nesse dia.
A CBF desautorizou a experiência alegando que os amazonenses não pediram permissão para fazê-la. Mas José Diniz não abrandará seu empenho contra os gestos no futebol. Na argumentação que ele pretende encaminhar à CBF, diz: "Ninguém que disponha de bom- -senso pode confiar na atuação do árbitro que gesticula desabridamente no curso de uma competição esportiva".
Da Folha de São Paulo
No começo do Campeonato Amazonense-2011, ele foi usado para o árbitro principal avisar ao reserva quantos minutos além dos regulamentares daria à partida.
Cada juiz levava a campo cinco cartões, numerados de 1 a 5. Perto do fim do jogo, em vez de fazer gestos com a mão, erguia o cartão equivalente ao tempo de acréscimo.Mas o cartão branco não é unanimidade. O juiz Odson Santos, que usa rádio para anunciar aos colegas o tempo extra, desaprovou a novidade: "A visibilidade é zero".
"Ele teve que chegar muito perto de mim para eu poder ver", confirma Elionor Noronha, quarto árbitro nesse dia.
A CBF desautorizou a experiência alegando que os amazonenses não pediram permissão para fazê-la. Mas José Diniz não abrandará seu empenho contra os gestos no futebol. Na argumentação que ele pretende encaminhar à CBF, diz: "Ninguém que disponha de bom- -senso pode confiar na atuação do árbitro que gesticula desabridamente no curso de uma competição esportiva".
Da Folha de São Paulo
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