Apenas árbitros profissionais poderão apitar os jogos da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, informou ontem o presidente da Fifa, Joseph Blatter, em entrevista concedida ao site da entidade.
"O objetivo é claro: em 2014, só árbitros profissionais apitarão na Copa do Mundo. É uma obrigação. Os treinadores e jogadores são profissionais. Não há razão para que os árbitros não o sejam", disse o mandatário.
A medida, caso seja confirmada, atingirá em cheio a arbitragem brasileira, já que não existe a regulamentação da profissão no país.
"O Brasil vai ter que se profissionalizar, caso contrário não terá nenhum árbitro na Copa", afirmou Marco Antonio Martins, presidente da Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol).
Os árbitros esperam a aprovação de um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados há quase dez anos. "A profissão não existe. Até as prostitutas já são profissionais. E nós, não", diz.
Ele diz que a CBF exige de cada árbitro um documento que comprove um vínculo empregatício. Ou seja: todo juiz brasileiro precisa ter outra profissão para apitar.
"Parece que há algum interesse em não regularizar a profissão. Afinal, quem pagaria a conta, impostos, ações trabalhistas etc.?"
Carlos Eugênio Simon, árbitro brasileiro nos últimos três Mundiais, disse que é favorável à medida. "O futebol envolve milhões em dinheiro, e o árbitro brasileiro é uma figura amadora. A declaração [de Blatter] é extremamente correta", diz.
O ex-árbitro cita países em que a profissão é regulamentada. "Principalmente na Europa -Inglaterra, Itália, Espanha- e na Argentina, os árbitros são profissionais."
Blatter também afirmou que a Fifa pode questionar, entre outros aspectos, o número de pontos atribuídos para vitória e empate.
Ele disse que a volta do gol de ouro na prorrogação pode ser reavaliada. "Há diversos aspectos nos torneios que podem ser discutidos."
O cartola ainda falou sobre o atual calendário. "Os campeonatos são longos demais porque há equipes demais, jogos demais. É uma questão que merece discussão", declarou Blatter.
Da Folha De São Paulo
"O objetivo é claro: em 2014, só árbitros profissionais apitarão na Copa do Mundo. É uma obrigação. Os treinadores e jogadores são profissionais. Não há razão para que os árbitros não o sejam", disse o mandatário.
A medida, caso seja confirmada, atingirá em cheio a arbitragem brasileira, já que não existe a regulamentação da profissão no país.
"O Brasil vai ter que se profissionalizar, caso contrário não terá nenhum árbitro na Copa", afirmou Marco Antonio Martins, presidente da Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol).
Os árbitros esperam a aprovação de um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados há quase dez anos. "A profissão não existe. Até as prostitutas já são profissionais. E nós, não", diz.
Ele diz que a CBF exige de cada árbitro um documento que comprove um vínculo empregatício. Ou seja: todo juiz brasileiro precisa ter outra profissão para apitar.
"Parece que há algum interesse em não regularizar a profissão. Afinal, quem pagaria a conta, impostos, ações trabalhistas etc.?"
Carlos Eugênio Simon, árbitro brasileiro nos últimos três Mundiais, disse que é favorável à medida. "O futebol envolve milhões em dinheiro, e o árbitro brasileiro é uma figura amadora. A declaração [de Blatter] é extremamente correta", diz.
O ex-árbitro cita países em que a profissão é regulamentada. "Principalmente na Europa -Inglaterra, Itália, Espanha- e na Argentina, os árbitros são profissionais."
Blatter também afirmou que a Fifa pode questionar, entre outros aspectos, o número de pontos atribuídos para vitória e empate.
Ele disse que a volta do gol de ouro na prorrogação pode ser reavaliada. "Há diversos aspectos nos torneios que podem ser discutidos."
O cartola ainda falou sobre o atual calendário. "Os campeonatos são longos demais porque há equipes demais, jogos demais. É uma questão que merece discussão", declarou Blatter.
Da Folha De São Paulo
1 comentários:
Com a profissionalização talvez os árbitros atuem com mais seriedade quando estão apitando jogos dos clubes chamados grandes com os de menores expressão. TALVEZ!
Júlio César
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