Revista Série B: Dado, terça-feira o América fez uma boa partida e até poderia ter ganho, mas acabou levando um gol no final. O que você pode falar sobre o jogo contra o Vila Nova?
Dado Cavalcanti: Apesar do resultado, fizemos uma boa partida e penso que merecíamos um resultado melhor. Quando empatamos o jogo, chegamos a pressionar o Vila Nova e criamos algumas oportunidades, ficando próximos da virada. Infelizmente não soubemos aproveitar isso e eles decidiram o jogo.
Revista Série B: Faltam 5 partidas e o América está 6 pontos atrás do Náutico, primeiro time fora do Z4. Você ainda acredita que seja possível escapar? O que fazer?
Dado Cavalcanti: A nossa situação ficou mais difícil, mas vamos lutar enquanto houver a possibilidade de conseguirmos a permanência na Série B. Teremos cinco decisões pela frente e não temos mais uma margem de segurança. Nossa meta é somar pelo menos 13 pontos nas próximas cinco partidas para que não seja necessário depender dos outros resultados.
Revista Série B: Num momento como esse, como fazer pra manterDado Cavalcanti ainda na época do Santa Cruz, no primeiro semestre desse ano os jogadores motivados?
Dado Cavalcanti: Nós temos que passar aos jogadores que é preciso fazer algo que já foi feito durante o campeonato. Não se trata de nada impossível ou uma ilusão. Tivemos essa experiência na vitória contra a Portuguesa. Ninguém acreditava que poderíamos ir a São Paulo e vencer no Canindé.
Revista Série B: Muita gente na imprensa potiguar fala que o clube já precisa começar a planejar 2011 para conseguir retornar à Série B. Você pretende ficar, já houve conversas com a diretoria sobre isso?
Dado Cavalcanti: Eu me sinto bem no América. Sinto o carinho de todos e é bom saber que a torcida quer a manutenção do trabalho. Entretanto, por conta do nosso atual momento, todos os esforços estão sendo feitos para que seja possível permanecer na Série B. O atual momento exige a entrega de todos nesse sentido, então vamos aguardar isso.
Revista Série B: Apesar de você estar no clube há menos de 2Dado Cavalcanti tem 44,4% de aproveitamento no América-RN meses, qual foi, na sua opinião, o grande erro do América-RN para que a situação chegasse a esse ponto?
Dado Cavalcanti: Essa situação não é uma novidade. O América também lutou contra o rebaixamento em 2008 e 2009. São problemas extracampo, que infelizmente alguns clubes nordestinos enfrentam na parte financeira. Não podemos ficar apenas lamentando, mas é só você ver a distribuição das cotas de televisão, por exemplo. O América ganha um valor muito menor do que clubes como Sport e Portuguesa, que são do Clube dos 13.
Revista Série B: Os problemas políticos do clube (como a renúncia do ex-presidente José Maria Figueiredo) tiveram ou têm alguma influência na campanha?
Dado Cavalcanti: Eu não permiti que os problemas externos atrapalhassem a equipe. Blindamos os jogadores e nada fora de campo os influenciou. Se perdemos, foi dentro de campo, sem relação alguma com essa situação. Dentro de campo nós temos o compromisso de buscar a vitória em todos os jogos, independente de fatores externos.
Revista Série B: Mesmo com o time em situação delicada, seu aproveitamento é bom (44,4%). Você acha que se tivesse chegado antes o América poderia estar em posição melhor?
Dado Cavalcanti: Não posso ser oportunista e me vangloriar, embora eu tenha uma crença muito grande no meu trabalho. Cheguei sabendo da situação e se o momento do clube não fosse esse, provavelmente não haveria a troca no comando e eu não estaria aqui. Procuro não pensar nisso. Estou focado apenas em conseguir a permanência do América.
Revista Série B: Mande um recado para a torcida rubra.
Dado Cavalcanti: Nós temos uma torcida fiel, fanática, que vive o clube. Mesmo nesse momento difícil eles estão do nosso lado, nos apoiando. Além de agradecê-los, só posso prometer que vamos lutar até o último minuto. Todos estão engajados nisso.
Da Revista da Série B
Dado Cavalcanti: Apesar do resultado, fizemos uma boa partida e penso que merecíamos um resultado melhor. Quando empatamos o jogo, chegamos a pressionar o Vila Nova e criamos algumas oportunidades, ficando próximos da virada. Infelizmente não soubemos aproveitar isso e eles decidiram o jogo.
Revista Série B: Faltam 5 partidas e o América está 6 pontos atrás do Náutico, primeiro time fora do Z4. Você ainda acredita que seja possível escapar? O que fazer?
Dado Cavalcanti: A nossa situação ficou mais difícil, mas vamos lutar enquanto houver a possibilidade de conseguirmos a permanência na Série B. Teremos cinco decisões pela frente e não temos mais uma margem de segurança. Nossa meta é somar pelo menos 13 pontos nas próximas cinco partidas para que não seja necessário depender dos outros resultados.
Revista Série B: Num momento como esse, como fazer pra manterDado Cavalcanti ainda na época do Santa Cruz, no primeiro semestre desse ano os jogadores motivados?
Dado Cavalcanti: Nós temos que passar aos jogadores que é preciso fazer algo que já foi feito durante o campeonato. Não se trata de nada impossível ou uma ilusão. Tivemos essa experiência na vitória contra a Portuguesa. Ninguém acreditava que poderíamos ir a São Paulo e vencer no Canindé.
Revista Série B: Muita gente na imprensa potiguar fala que o clube já precisa começar a planejar 2011 para conseguir retornar à Série B. Você pretende ficar, já houve conversas com a diretoria sobre isso?
Dado Cavalcanti: Eu me sinto bem no América. Sinto o carinho de todos e é bom saber que a torcida quer a manutenção do trabalho. Entretanto, por conta do nosso atual momento, todos os esforços estão sendo feitos para que seja possível permanecer na Série B. O atual momento exige a entrega de todos nesse sentido, então vamos aguardar isso.
Revista Série B: Apesar de você estar no clube há menos de 2Dado Cavalcanti tem 44,4% de aproveitamento no América-RN meses, qual foi, na sua opinião, o grande erro do América-RN para que a situação chegasse a esse ponto?
Dado Cavalcanti: Essa situação não é uma novidade. O América também lutou contra o rebaixamento em 2008 e 2009. São problemas extracampo, que infelizmente alguns clubes nordestinos enfrentam na parte financeira. Não podemos ficar apenas lamentando, mas é só você ver a distribuição das cotas de televisão, por exemplo. O América ganha um valor muito menor do que clubes como Sport e Portuguesa, que são do Clube dos 13.
Revista Série B: Os problemas políticos do clube (como a renúncia do ex-presidente José Maria Figueiredo) tiveram ou têm alguma influência na campanha?
Dado Cavalcanti: Eu não permiti que os problemas externos atrapalhassem a equipe. Blindamos os jogadores e nada fora de campo os influenciou. Se perdemos, foi dentro de campo, sem relação alguma com essa situação. Dentro de campo nós temos o compromisso de buscar a vitória em todos os jogos, independente de fatores externos.
Revista Série B: Mesmo com o time em situação delicada, seu aproveitamento é bom (44,4%). Você acha que se tivesse chegado antes o América poderia estar em posição melhor?
Dado Cavalcanti: Não posso ser oportunista e me vangloriar, embora eu tenha uma crença muito grande no meu trabalho. Cheguei sabendo da situação e se o momento do clube não fosse esse, provavelmente não haveria a troca no comando e eu não estaria aqui. Procuro não pensar nisso. Estou focado apenas em conseguir a permanência do América.
Revista Série B: Mande um recado para a torcida rubra.
Dado Cavalcanti: Nós temos uma torcida fiel, fanática, que vive o clube. Mesmo nesse momento difícil eles estão do nosso lado, nos apoiando. Além de agradecê-los, só posso prometer que vamos lutar até o último minuto. Todos estão engajados nisso.
Da Revista da Série B
5 comentários:
#FICADADO2011
Muito boa a entrevista do Dado. Um grande profissional. Se o América quer fazer um trabalho sério, talvez seja a hora de garantir a sua continuidade. Treinador inteligente, estudioso, de grande futuro.
É formar uma equipe de bons valores jovens sem precisar ter que estar importando jogadores do eixo Rio-SP nem profissionais em fim de carreira que só vêm a Natal passear.
Esse treinador precisa emplacar no Mecão em 2011.
Vamos esquecer os "falsos medalhões" do futebol brasileiro.
Basta de Lula Pereira, Estevam Soares, Lori Sandri, Tita, Rui Scarpino, Luiz Carlos Martins ou Roberval Davino. Esses caras não trazem nada para o futebol do América.
É a minha opinião.
Cada vez mais admiro o profissional Dado.
Um jovem estudioso, inteligente, sem vaidade, sincero, acredita no seu trabalho porque sabe o que quer e onde quer chegar.
A sua permanência como técnico em 2011, já passa para a torcida americana a confiança e a certeza de um bom trabalho dentro de uma reestruturação que o América se dispo~e a fazer no seu Departamento de Futebol.
Parabéns pelas palavras DADO, diferente de outros que por aqui passaram. Espero que fiquemos na B, mas, caso não seja possível, vamos voltar em breve com DADO 2011 e 2012.
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