Ouvi a entrevista do presidente José Maria Figueiredo hoje logo cedinho no programa Esportes em Debate, da Rádio Globo Natal. Sinceramente, pelo o que estava sendo especulado, não achei nada demais. O tal "chumbo grosso" virou, desculpem, um "peido de véia". Dizer que não vai fazer loucuras, que não vai acabar com o patrimônio do América e nem com o dele, isso já foi dito uma "trocentas" vezes. Que Ferdinando Teixeira é o seu preferido para comandar o América é outra coisa que não causa mais surpresa para ninguém. Que cortou gastos da sede social, também não é mais nenhuma novidade.
Talvez o fato mais inconveniente da fala do presidente tenha sido o momento em que falou dos 42 cheques sem fundos da administração anterior. Isso certamente vai provocar um descontentamento no clã dos Rochas, José e Eduardo. Se tivesse mais um pouco de habilidade, JMF trocaria a frase "cheque sem fundo" por, digamos, dívidas que recebeu da gestão passada. Lavar essa roupa suja na calçada da sede social não me pareceu a maneira mais correta. Não estou falando em colocar para debaixo do tapete os equívocos, erros e dívidas. Não é isso. Acho apenas que a forma que o problema foi levantado, arrannhou profundamente a imagem do clube.
1 comentários:
É muito comum nessa imprensa medíocre fazer alarde pra se ter audiência. Uma entrevista normal, onde em nenhum momento o Presidente acusou a honra de Dr. José Rocha, o ruim é que Zé Maria tentou de todas as maneiras se eximir de qualquer responsabilidade. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia Zé Maria deu um show de imbecilidade ao comentar negativamente a religiosidade dos atletas. Tá achando ruim é só trazer Ciel e Rosembrick de volta. Enquanto as vaidades reinarem entre a liderança rubra a nossa situação será essa, esses caras tem que entender que o AMÉRICA é maior do que tudo e do que todos, não há espaço pra interesses pessoais.
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