Os clubes da Europa acumulam uma dívida bilionária. Levantamento realizado pela Uefa em 1.300 clubes de 53 federações revelou que os times do continente acumulam uma dívida líquida (descontados os empréstimos) de 6,3 bilhões de euros, mais de R$ 15 bilhões.
O valor impressiona por causa dos principais devedores apontados no trabalho.
Modelo de organização, a liga inglesa é a que concentra os clubes com maior débito. No total, devem cerca de 4 bilhões (R$ 9,8 bilhões).
Os times britânicos detêm receitas de televisão e comerciais muito superiores aos de outros países. E a dívida dos clubes ingleses é ainda maior que a anunciada pela Uefa, já que a entidade não levou em consideração as contas do Portsmouth e do West Ham.
Esses clubes não tiveram suas licenças renovadas pela entidade por causa de suas dificuldades financeiras e não entraram no levantamento. O trabalho da Uefa considerou apenas números da temporada 2007/2008, que já tinham sido divulgados por todos os clubes.
Só a dívida do Manchester United beira 850 milhões (R$ 2,1 bilhões). É avaliada como a maior pela Uefa.
Mesmo com os péssimos resultados financeiros, o time é uma dos maiores vencedores. Desde que foi comprado pelo americano Malcolm Glazer em 2005, o Manchester já venceu três vezes a liga inglesa e uma vez a Copa dos Campeões.
O trabalho mostra também que os clubes ingleses usam seus estádios e suas propriedades como garantia para conseguir mais empréstimos. Essa estratégia não pode ser usada pelos times italianos. A maioria das arenas na Itália é pública.
Apesar do rombo, as receitas no futebol europeu subiram 10,6%. Porém os custos cresceram para 12,1 bilhões (quase R$ 30 bilhões), 11,1% a mais do que na temporada anterior.
O maior investimento das equipes é com jogadores. Os ingleses e os espanhóis foram os que mais desembolsaram dinheiro com contratação. Os clubes dos dois países juntos gastaram 385 milhões (R$ 943 milhões). Já os franceses e os holandeses foram os que mais ganharam com transferências, somando 185 milhões (R$ 450 milhões).
Os salários dos atletas têm forte impacto no desequilíbrio das contas. O custo com pessoal aumentou 18,1%, para 7,1 bilhões. Os custos com salários, prêmios e taxas sociais representam 61% das despesas globais dos clubes em média.
O trabalho revela ainda que 47% dos clubes apresentaram prejuízos. Embora tenha dados de mais de mil clubes, o estudo se aprofundou nas contas de cerca de 650 clubes de todos os países da primeira e segunda divisões do continente.
Os detalhes sobre cada país e clube específicos serão publicados no final do mês. O estudo da Uefa é uma tentativa do presidente Michel Platini de reduzir a "irresponsabilidade financeira" no futebol do continente. Ele é crítico dos milionários empréstimos feitos pelos clubes para contratar reforços.
Platini pretende cobrar carta limpa dos clubes a partir de 2012 como critério para incluí-los nos torneios da entidade.
O valor impressiona por causa dos principais devedores apontados no trabalho.
Modelo de organização, a liga inglesa é a que concentra os clubes com maior débito. No total, devem cerca de 4 bilhões (R$ 9,8 bilhões).
Os times britânicos detêm receitas de televisão e comerciais muito superiores aos de outros países. E a dívida dos clubes ingleses é ainda maior que a anunciada pela Uefa, já que a entidade não levou em consideração as contas do Portsmouth e do West Ham.
Esses clubes não tiveram suas licenças renovadas pela entidade por causa de suas dificuldades financeiras e não entraram no levantamento. O trabalho da Uefa considerou apenas números da temporada 2007/2008, que já tinham sido divulgados por todos os clubes.
Só a dívida do Manchester United beira 850 milhões (R$ 2,1 bilhões). É avaliada como a maior pela Uefa.
Mesmo com os péssimos resultados financeiros, o time é uma dos maiores vencedores. Desde que foi comprado pelo americano Malcolm Glazer em 2005, o Manchester já venceu três vezes a liga inglesa e uma vez a Copa dos Campeões.
O trabalho mostra também que os clubes ingleses usam seus estádios e suas propriedades como garantia para conseguir mais empréstimos. Essa estratégia não pode ser usada pelos times italianos. A maioria das arenas na Itália é pública.
Apesar do rombo, as receitas no futebol europeu subiram 10,6%. Porém os custos cresceram para 12,1 bilhões (quase R$ 30 bilhões), 11,1% a mais do que na temporada anterior.
O maior investimento das equipes é com jogadores. Os ingleses e os espanhóis foram os que mais desembolsaram dinheiro com contratação. Os clubes dos dois países juntos gastaram 385 milhões (R$ 943 milhões). Já os franceses e os holandeses foram os que mais ganharam com transferências, somando 185 milhões (R$ 450 milhões).
Os salários dos atletas têm forte impacto no desequilíbrio das contas. O custo com pessoal aumentou 18,1%, para 7,1 bilhões. Os custos com salários, prêmios e taxas sociais representam 61% das despesas globais dos clubes em média.
O trabalho revela ainda que 47% dos clubes apresentaram prejuízos. Embora tenha dados de mais de mil clubes, o estudo se aprofundou nas contas de cerca de 650 clubes de todos os países da primeira e segunda divisões do continente.
Os detalhes sobre cada país e clube específicos serão publicados no final do mês. O estudo da Uefa é uma tentativa do presidente Michel Platini de reduzir a "irresponsabilidade financeira" no futebol do continente. Ele é crítico dos milionários empréstimos feitos pelos clubes para contratar reforços.
Platini pretende cobrar carta limpa dos clubes a partir de 2012 como critério para incluí-los nos torneios da entidade.
Do UOL
1 comentários:
Adiciona o meu novo blog :
www.24hsdefutebol.blogspot.com
antes era sobreofutebolcarioca
eu ja adicionei o seu blog na minha lista de blog.
abraços
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