A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) cumpriu o que prometeu. Nesta terça-feira, dia 3 de novembro, o órgão entrou com um pedido de abertura de inquérito para apurar o novo caso de “mala branca” no futebol nacional, que tomou conta do noticiário esportivo na última semana, depois de declarações de jogadores do Barueri após partida diante do Flamengo. O próximo passo será aguardar a aprovação do presidente em exercício do STJD, Virgílio Val, de acatar ou não o pedido.
Em caso positivo, o próprio presidente em exercício determinará um auditor para ser o relator do caso, dando então prosseguimento às investigações. Segundo apurou o site Justicadesportiva.com.br, jogadores, técnicos e dirigentes que se pronunciaram sobre o caso devem ser ouvidos. Após as averiguações, o relator do inquérito encaminha então seu parecer ao presidente Virgilio Val para que ele decida por determinar que a Procuradoria denuncie possíveis infratores ou então que o inquérito seja arquivado.
Toda a polêmica teve início depois que o Barueri venceu o Flamengo por 2 a 0, no dia 28 de outubro, quando o goleiro Renê, do time paulista, disse que o Cruzeiro teria dado um "incentivo" a ele e seus companheiros. "O Cruzeiro nos deu essa gratificação, mas independente desse dinheiro do Cruzeiro, a gente sempre entra para vencer". O atacante Val Baiano confirmou a história. "Só esperamos agora o pagamento. É fim de ano, queremos engordar nossa conta".
Os personagens envolvidos podem ser enquadrados nos artigos 237 e 238 do CBJD. O primeiro prevê punição por “dar ou prometer vantagem indevida a quem exerça cargo ou função, remunerados ou não, em qualquer entidade desportiva (...) para que pratique, omita ou retarde ato de ofício ou, ainda, para que o faça contra disposição expressa de norma desportiva”. Já o segundo prevê punição para quem “recebe ou solicita”. A pena, para ambos os artigos, é de suspensão de dois a quatro anos e eliminação caso seja reincidente.
Fonte: Site Justiça Desportiva
0 comentários:
Postar um comentário
Política de moderação de comentários:
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários; portanto, o autor deste blog reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal / familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.