A disputa pelo Prêmio Friedenreich segue mais concorrida do que nunca. Além dos líderes Taison (Internacional) e Neto Baiano (Vitória), que possuem 22 gols na temporada, outros jogadores estão vivos na briga pelo título de maior goleador do Brasil. Uma das surpresas deste ano é o atacante Lúcio (América-RN), que está com 18 gols e tem como o seu ponto forte a regularidade como artilheiro. Dificilmente fica muito tempo sem balançar as redes adversárias.
Lúcio tem uma história bem diferente dos outros concorrentes pela artilharia. Ao contrário da maioria dos jovens que desejam ser grandes jogadores de futebol, ele não teve passagens por categorias de bases de nenhum clube. O atleta de 25 anos sempre viveu e trabalhou em uma fazenda no município de Mulungu, interior da Paraíba. Somente aos 18 anos foi descoberto por olheiros quando disputava partidas amistosas no interior. Foi levado para fazer testes no Centro Sportivo Paraibano (CSP), time de João Pessoa, onde teve início sua carreira no futebol profissional em 2004.
Com muita força física adquirida na adolescência - quando foi vaqueiro - Lúcio foi transferido para o futebol do sul do país, tendo sua primeira passagem pelo Matsubara do Paraná. Lá, torceu o tornozelo e ficou afastado do futebol por dois meses. Em 2005, após se recuperar da lesão, disputou a segunda divisão do Campeonado Paraibano, defendendo a equipe do Guarabira.
Desânimo e retorno às origens na fazenda
Lúcio tem uma história bem diferente dos outros concorrentes pela artilharia. Ao contrário da maioria dos jovens que desejam ser grandes jogadores de futebol, ele não teve passagens por categorias de bases de nenhum clube. O atleta de 25 anos sempre viveu e trabalhou em uma fazenda no município de Mulungu, interior da Paraíba. Somente aos 18 anos foi descoberto por olheiros quando disputava partidas amistosas no interior. Foi levado para fazer testes no Centro Sportivo Paraibano (CSP), time de João Pessoa, onde teve início sua carreira no futebol profissional em 2004.
Com muita força física adquirida na adolescência - quando foi vaqueiro - Lúcio foi transferido para o futebol do sul do país, tendo sua primeira passagem pelo Matsubara do Paraná. Lá, torceu o tornozelo e ficou afastado do futebol por dois meses. Em 2005, após se recuperar da lesão, disputou a segunda divisão do Campeonado Paraibano, defendendo a equipe do Guarabira.
Desânimo e retorno às origens na fazenda
Desacreditado com o futebol, saudade da família e vida no campo, Lúcio desistiu de jogar futebol profissionalmente no final de 2005.
- Era muito difícil a vida nos times pequenos. Se era para ganhar pouco, eu preferia estar trabalhando com gado na fazenda e ainda poder ficar perto de minha família - afirmou o jogador.
Após dois anos afastado dos gramados, Lúcio recebeu a ligação de um empresário do CSP, time da capital paraibana, o convidando para retornar ao futebol.
- Ele me convidou para jogar, mas eu ainda adiei meu retorno duas semanas. Tinha muitas dúvidas se queria voltar ao futebol, mas quando disseram que havia mudado o presidente do clube eu finalmente voltei a jogar - afirma. Após a passagem pelo CSP, foi contratado pelo Novo Hamburgo/RS em 2008, mas não chegou a defender o time gaúcho, pois o treinador havia sido demitido e o novo técnico não o relacionava para as partidas.
América-RN: enfim, com moral de artilheiro Em 2008, após ter deixado o sul mais uma vez, Lúcio retornou a Paraíba, para defender a equipe do Sport de Patos na primeira divisão do Campeonato Paraibano. No mesmo ano, voltou a jogar no time que o lançou, o CSP. Jogou oito partidas pela segunda divisão do Campeonato Paraibano e fez oito gols, se tornando artilheiro. Após um amistoso entre o CSP e Santa Cruz-PE, Lúcio chamou a atenção do Sport Recife, que o contratou para o final da temporada de 2008. No Leão, não teve muitas oportunidades como titular e, logo em seguida, surgiu a proposta do América de Natal.
- O projeto do América me motivou e, aqui em Natal, eu estou mais perto da minha família. Estou feliz e fazendo muitos gols, o que é importante - concluiu o artilheiro.
- Era muito difícil a vida nos times pequenos. Se era para ganhar pouco, eu preferia estar trabalhando com gado na fazenda e ainda poder ficar perto de minha família - afirmou o jogador.
Após dois anos afastado dos gramados, Lúcio recebeu a ligação de um empresário do CSP, time da capital paraibana, o convidando para retornar ao futebol.
- Ele me convidou para jogar, mas eu ainda adiei meu retorno duas semanas. Tinha muitas dúvidas se queria voltar ao futebol, mas quando disseram que havia mudado o presidente do clube eu finalmente voltei a jogar - afirma. Após a passagem pelo CSP, foi contratado pelo Novo Hamburgo/RS em 2008, mas não chegou a defender o time gaúcho, pois o treinador havia sido demitido e o novo técnico não o relacionava para as partidas.
América-RN: enfim, com moral de artilheiro Em 2008, após ter deixado o sul mais uma vez, Lúcio retornou a Paraíba, para defender a equipe do Sport de Patos na primeira divisão do Campeonato Paraibano. No mesmo ano, voltou a jogar no time que o lançou, o CSP. Jogou oito partidas pela segunda divisão do Campeonato Paraibano e fez oito gols, se tornando artilheiro. Após um amistoso entre o CSP e Santa Cruz-PE, Lúcio chamou a atenção do Sport Recife, que o contratou para o final da temporada de 2008. No Leão, não teve muitas oportunidades como titular e, logo em seguida, surgiu a proposta do América de Natal.
- O projeto do América me motivou e, aqui em Natal, eu estou mais perto da minha família. Estou feliz e fazendo muitos gols, o que é importante - concluiu o artilheiro.
Fonte: Globosporte.com
1 comentários:
Lúcio obrigado por tudo de voce fez pelo mecão voce é o cara. Os comentários que eu costumo usar é:"o matutinho das pernas tortas veio lá de guarabira para ser artilheiro no mecão...".
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